Ao inaugurar, na noite de ontem (31), seu principal comitê eleitoral, no Centro de Lauro de Freitas, o candidato do PP à Prefeitura, Roberto Muniz, disse que deveria haver uma Lei de Responsabilidade Política para punir os gestores que, no poder, não correspondem aos compromissos assumidos nas campanhas. Ele criticou a atual prefeita, Moema Gramacho, por ter abandonado o setor da educação, que considerou "essencial a uma sociedade que almeja algum futuro".

        
       "Em três comunidades das mais carentes desta cidade", denunciou Roberto, "a prefeita não construiu uma única sala de aula. As escolas do município, em muitos casos, só funcionam porque os pais e professores pagam do próprio bolso material de consumo, como 'pilot' para escrever no quadro e papel da provas. Que se pode esperar de uma juventude largada nesta situação?", questionou.

      
       O candidato citou também o clima de perseguição implantado na cidade contra funcionários públicos, partidos políticos e associações comunitárias que têm "a dignidade de declarar sua independência", classificando esse tipo de atitude como "uma irresponsabilidade com o futuro da democracia".

    
     Mas foi ao aspecto administrativo que ele mais se referiu. Disse que a atual gestão foi incapaz, com muito mais recursos, de concretizar realizações importantes para Lauro de Freitas: "Em seis meses deste ano, graças às sementes que nós plantamos, a Prefeitura arrecadou os mesmos recursos que nós tivemos em quatro anos de mandato. E onde estão as obras e programas que justifiquem tanto dinheiro?"

         Roberto Muniz disse que "a era de paz e progresso" que Lauro de Freitas experimentou no passado "vai voltar, porque esta é a vontade de seu povo". O ato de inauguração do comitê, com a presença de centenas de pessoas, teve a participação da candidata a vice-prefeita, Dau Francisco, do ex-prefeito Marcelo Abreu e do deputado federal João Leão".

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