Política

HILTON COELHO VAI COBRAR DO GOVERNO ATUAÇÃO MAIS FIRME NA SEGURANÇA

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| 30/07/2008 às 10:16
  O candidato da coligação Frente de Esquerda Socialista, Hilton Coelho (PSOL, PSTU, PCO) em entrevista na Rádio Nova Salvador FM, nesta quarta-feira, 30, afirmou que ser prefeito de Salvador não significa ser síndico de um prédio, daí que pretende cobrar do governador do Estado (se eleito for) uma atuação mais firme em relação ao aumento dos índices de violência na capital.

   Hilton diz que sua proposta para resolver ou pelo menos minimizar esse problema é "democratizar a segurança" com ações que envolvam uma participação maior das comunidades. Além disso, pretende realizar concurso público para admitir mais policiais na Civil e na Militar e atuar na área social para diminuir as desigualdades.

   O candidato do PSOL considera que "esse negócio de big brother nos bairros" é uma proposta superficial e sem sentido. Hilton defende uma política vigorosa de habitação popular para atender o que chama de mais de "100 mil excluidos" que existem na capital baiana e moram sem dignidade.

   Defendeu a criação de um fundo de moradia e condenou a atitude da Prefeitura em cobrar IPTU do Terreiro da Casa Branca quando os mais ricos não são molestados. 

   Para Hilton, a prestação de serviços da Prefeitura à saúde da população é caótica. "A saúde de Salvador está na UTI e até uma morte que aconteceu no âmbito da SMS está sendo tratada no âmbito policial, quando há muito mais coisa lá dentro", citou.

    O candidato da Frente de Esquerda Socialista diz que o "Estado de Emergência" posto pelo atual prefeito para a área de saúde não deve ser levado a sério. "A cidade está precisando de um plano de emergência sério em todos os segmentos, com uma gestão participativa e não de um tapa buracos", concluiu.

   Na quinta-feira, 31, na Nova Salvador a entrevista será com ACM Neto. Na sexta-feira, com João Henrique. Todos os candidatos estão sendo entrevistados no Programa Ligação Direta, comandado por Marcos Medrado, e participações de Marcelo Carvalho e Verônica Borges.