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O candidato a prefeito de Salvador pela coligação Pra Melhorar Salvador, Antonio Imbassahy (PSDB/PPS), afirmou agora há pouco na Rádio Nova Salvador FM que, se eleito for, não vai ficar igual ao atual prefeito João Henrique (PMDB) criticando o governador Jaques Wagner e exigindo mais segurança, e sim auxiliando o governo do Estado.
Para Imbassahy a segurança é um dever do Estado como um todo, observando-se os governos federal, estadual e municipal e nós como administradores municipais temos que dar a nossa colaboração, como aliás fizemos no bairro de Valéria quando prefeito da capital implantando o programa da Cultura da Paz, instalando escolas, posto de saúde, áreas de lazer, movimentos por mais empregos, como resultados positivos.
Segundo Imbassahy a cidade do Salvador está "permissiva e sem controle" por parte da administração municipal e isso só tem ajudado a proliferar a violência. No seu entendimento, hoje, o prefeito atual "chora" por falta de recursos mas ele tomou conhecimento de todos os problemas que enfretaria e não soube administrá-los.
"Há uma dívida de 278 milhões de reais geradas nesta administração que já teve, até agora, cinco secretários de Fazenda", sendo que um deles, Reub Celestino, se exonerou denunciando a gastança desenfreada que acontecia no município. Imbassahy acentuou que "não tem vento bom para marinheiro ruim" e é isso que está acontecendo com Salvador.
DIRLENE MENDONÇA
O candidato do PSDB falou ainda sobre as áreas de saúde, educação e transporte e sinalizou que, se eleito for, convidará novamente a professora Dirlene Mendonça para a pasta da educação.
"Fizemos um trabalho enorme nesse segmento e encontramos a cidade com 55 mil alunos matriculados e deixamos com 180 mil, fizemos 9 escolas em tempo integral, aprovamos o Plano de Cargos e Salários do Magistério e melhoramos a qualidade do ensino", acentuou.
Em relação a Saúde disse que se houve alguma irregularidade no desvio de algum recurso, como teria sido apontado pelo Ministério Público, os prováveis culpados serão punidos, mas, citou que não acreita que organizações como a OSCI, Fundação José Silveira e Hospital São Rafael estejam envolvidos em qualquer irregularidade.
Sobre o chamado "escândalo" do leite acentuou que o deputado Maurício Trindade é quem responde a um processo e não pessoas de sua ex-administração. Imbassahy comentou que a Saúde em sua gestão avançou bastante saindo de 19 unidades de saúde para 117, com 106 equipes da saúde da família.