A campanha da Coligação Salvador-Bahia-Brasil (PT, PSB, PCdoB e PV) busca assegurar os eleitores que querem votar no candidato do PT, pois somam, segundo as últimas pesquisas, mais de 30 por cento, e conquistar os indecisos, informou o candidato, que respondeu a perguntas de Verônica Borges, Marcelo Carvalho e Uziel Bueno sobre gestão pública, segurança, economia e transporte urbano.
A qualidade de vida na cidade foi a tônica das respostas de Pinheiro, que enfatizou o seu compromisso de administrar fazendo o que é possível em quatro anos, planejando os próximos 40 anos para Salvador.
Pinheiro afirmou que a vocação da cidade é para serviços e apontou os setores de Cultura, Turismo, Inovação e Tecnologia como potenciais para alavancar a economia de Salvador e gerar trabalho e renda.
Além disso, o candidato falou dos atrativos da cidade que são pouco explorados e que podem movimentar a economia, como a orla da Ribeira, onde poderá desenvolver atividades de incentivo ao esporte náutico na Península Itapagipana.
Questionado sobre as soluções para o tráfego de Salvador e o metrô, Pinheiro foi taxativo: "O metrô ficou caro. Temos que dar sentido a ele, integrando-o a outras alternativas mais baratas e mais leves, como trens urbanos ou bondinhos, para oferecer ao cidadão o transporte de qualidade", disse o candidato, que defende alternativas como a ligação da estação ferroviária do Lobato à estação do metrô do Bom Juá, e a Rótula do Abacaxi ao Aeroporto, além da requalificação da estação ferroviária da Calçada.
Controladoria - A exemplo do Governo Wagner, que apresentou projeto para criar a Controladoria Geral do Estado (CGE), seguindo o modelo da Controladoria Geral da União (CGU), Pinheiro afirmou que também vai criar um órgão de controle e fiscalização das contas da Prefeitura, a Controladoria Geral do Município (CGM). Ele afirmou que a transparência nas licitações é fundamental para fomentar a participação de empresas locais.