Após a caminhada, hoje (26), pelo bairro de Cosme de Farias, do Largo dos Paranhos até o final da Rua 14 de Setembro, o candidato a prefeito Walter Pinheiro, da Coligação Salvador - Bahia - Brasil (PT, PSB, PC do B, PV), passou a tarde em atividades com candidatos a vereador de sua base. Ao lado da candidata a vice-prefeita Lídice da Mata, do ex-ministro Waldir Pires e do presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, participou da inauguração do comitê eleitoral do vereador Celso Cotrim (PSB), candidato a reeleição.

  Pinheiro lembrou a importância do apoio do presidente Lula e do governador Jaques Wagner à Coligação: "os quatro partidos estão nos governos federal e estadual e, por isso, conseguir a vitória em Salvador é fundamental para completar o tripé e implementar na cidade um projeto voltado para o cidadão".  

   Lídice falou da característica de resistência que tem o povo soteropolitano, nos bairros populares, na afirmação de sua negritude, nos movimentos de mulheres e das pessoas com deficiência: "com base nesse eleitorado de luta, que confia no PT, que fez Lula presidente e Wagner governador, vamos fazer Pinheiro prefeito dessa cidade.
 
  Vamos trazer para Salvador tudo que Pinheiro já traz para a Bahia, organizando o orçamento da União, como vice-líder do governo Lula, como coordenador de bancada, com essa belíssima atuação como deputado federal". Pinheiro destacou a importância de sua presença na inauguração dos comitês eleitorais de vereadores, "não só como um compromisso de agenda de campanha, mas para selar um compromisso de parceria com os candidatos e um compromisso maior, de todos eles, com a apresentação à população das propostas de governo para a administração municipal".

   JUVENTUDE

   Em seguida, na inauguração do comitê eleitoral do candidato pelo PCdoB, Weslen Moreira, Pinheiro frisou a importância de se adotar políticas públicas que priorizem a juventude, a educação e a cultura. "Para que as escolas de Salvador passassem a receber alunos em turno integral, teríamos que dobrar o número de salas de aula ou construir o dobro do número de escolas que já temos, para termos vagas suficientes, e isso é impossível de se fazer em quatro anos.

  O que devemos fazer primeiro é garantir o ensino de qualidade e abrir as portas das escolas para atividades culturais para toda a comunidade". Para Pinheiro, a escola é o elo de ligação com a vizinhança, um ambiente onde não só quem estuda, mas toda a comunidade, deve freqüentar.

  "A escola não é uma ilha e nem não pode fechar suas portas às sextas-feiras. É um ambiente de interação da comunidade, e é dever do poder público promover atividades culturais extra-classe para todos", afirmou. Segundo ele, a educação, aliada a outras atividades, é a melhor forma de se combater a violência na capital. "Há um vácuo no cotidiano dos nossos jovens. E esse vácuo, se não é preenchido com atividades culturais, de lazer e esporte, acaba preenchido por atividades do crime organizado", destacou.