"Para nós este é o dado mais importante. O mesmo fenômeno ocorreu na campanha eleitoral de 2006, quando a imprensa noticiava o fraco desempenho de Wagner nas pesquisas e não divulgava a vontade do eleitorado para votar no candidato do PT", comparou.
Confiante nessa tendência, o candidato petista conclamou os militantes a ganharem as ruas para informarem aos eleitores que "o candidato do PT tem nome e tem número, tem compromissos com as mudanças que Lula está fazendo no Brasil e Wagner na Bahia". Convocou a todos a participarem das caminhadas, carreatas e outras atividades da campanha eleitoral.
DASAFIOS
A maratona feita ontem (dia 25) à noite começou pelo lançamento da candidatura da assistente social Marta Rodrigues (PT), no restaurante "Cheiro de Pizza", no Dique do Tororó; depois Pinheiro foi à inauguração do comitê da sindicalista Creuza (PT), vinculada ao movimento das trabalhadoras domésticas, em Nazaré; passou na inauguração do comitê do petroleiro Moisés Rocha (PT), na avenida Joana Angélica; pelo comitê de Gilmar Santiago (PT), na rua da Independência; e seguiu para o lançamento do candidato Rivelto (PSB), num restaurante da Pituba.
Nos discursos feitos para os militantes que participaram dos eventos, Pinheiro fez questão de aprofundar a sua análise do desafio que está posto pelo processo eleitoral. Ele lembrou que Salvador, apesar de ser a terceira maior capital do país, é uma cidade mergulhada no caos social e econômico. "É uma cidade cada vez mais perversa, embrutecida, dividida, com uma minoria de ricos bem tratada e uma imensa maioria de pobres vivendo um processo de exclusão cada vez maior", afirmou.
O candidato petista aproveitou também os encontros com os militantes para dar estocadas em adversários que herdaram capital político de antepassados, mas que tentam desvincular a imagem desse mesmo passado. "Nós assumimos o nosso passado, temos orgulho da nossa história, que nos credencia a sermos a melhor opção para este momento presente da história de Salvador", disse Pinheiro.