Política

WAGNER COMENTA NO SEU PROGRAMA RÁDIO AÇÕES PARA COMBATER VIOLÊNCIA

Veja depoimento do governador sobre violência
| 22/07/2008 às 10:08

  No programa de rádio semanal produzido pela Agecom, o governador Jaques Wagner solidarizou-se nesta terça-feira, 22, com as famílias das vítimas do tráfico de drogas em Salvador e reafirma as ações e investimentos realizados pelo Estado para a constante qualificação da polícia baiana e combate ao crime organizado, com incremento de recursos humanos e equipamentos para a área.

  Assegurou. ainda, a criação de 10 Centrais de Penas Alternativas, além das unidades prisionais já anunciadas para desafogar o sistema carcerário do estado. Wagner também falou da vinda do presidente Lula à Bahia, na semana que vem, para inaugurar uma fábrica de Biodiesel na cidade de Candeias, região metropolitana de Salvador.

  O governador ressaltou a importância da entrega de novas 201 viaturas policiais - incluindo automóveis e motocicletas, o treinamento de 3.200 PMs, a nova central de comunicação, e a entrada de mais 161 agentes de segurança e outros 158 aspirantes a oficial da PM para reforçar o patrulhamento das ruas como ações que reforçam o combate à violência e ao crime organizado.
 
  "Não há mágica nem eu sou de fazer bravatas ou pirotecnia", disse Wagner ao reafirmar que trabalha para melhorar a estrutura da área de segurança e diminuir os índices de criminalidade, com o uso da inteligência policial e atuação presencial.


   NOVOS PRESÍDIOS
 
  Sobre a atuação do Estado para melhorar as condições das unidades carcerárias, iniciativas que vão além da construção de novos presídios, o governador lembrou da inauguração das Centrais de Penas Alternativas - criadas para evitar superlotação do sistema prisional com a aplicação de punições diferenciadas, como serviços à comunidade para os crimes de baixo impacto classificados pela justiça.
 
  Outra ação pontuada por Wagner foi a profissionalização de 600 internos - só este ano - como forma de possibilitar a ressocialização de presos que trabalham e produzem nas unidades onde cumprem pena.
 
  "Nós estamos viabilizando que detentos possam produzir, dentro dos presídios, a um custo mais baixo para os empresários, de tal forma que já tenham uma profissão e possam ser reintegrados à sociedade", frisou ao revelar que os internos passaram por cursos nas áreas de jardinagem, costura industrial e outras qualificações através de parceria com a iniciativa privada e convênio com o Senai.