Na sessão ordinária desta terça-feira, 22, na Câmara Municipal, os vereadores governistas tentaram usar de todos os artifícios possíveis e impossíveis para emplacar a votação do Regime de Direito Administrativo (REDA).

    
   Mesmo com um número insuficiente de parlamentares no Plenário Cosme de Farias (11 quando o mínimo é 14), a sessão presidida pelo vereador Beto Gaban (PRP) foi iniciada, com a justificativa de que havia 25 presenças no painel eletrônico, numa tentativa de agilizar a votação do REDA.

    
   Os oposicionistas não se conformaram e pediram a anulação da sessão. "Esta Casa deve ser a primeira na defesa do regimento e das leis pré-estabelecidas, não podemos tolerar desrespeitos como estes", afirmou a vereadora Aladilce Souza (PCdoB).

   
  Ainda segundo a vereadora, "o que aconteceu aqui nesta casa hoje, não foi um erro ou um simples descuido por parte da Mesa, e, sim uma atitude velada da base governista na tentativa de emplacar a votação do REDA sem a discussão política necessária com a sociedade. Assim como aconteceu com o projeto do PDDU".

    
  Mesmo contrariado, Gaban teve que seguir o regimento e cancelar a sessão. A próxima está marcada para quarta-feira, 23, às 15h, novamente no plenário da Câmara Municipal. (Marivaldo Filho, repórter)