Política

OPERAÇÃO NAVALHA: MINISTRO DE MINAS E ENERGIA FOI O PRIMEIRO DEGOLADO

O ministro era apadrinhado de José Sarney
| 22/05/2007 às 22:42
   O ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) entregou nesta terça-feira uma carta pedindo demissão do cargo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

   Os rumos da saída do ministro se espalharam por Brasília desde que o Fantástico, Rede Globo, mostoru uma diretora da Gautama, Fátima Palmeira, entregando uma mala preta que, segundo a PF, continha R$100 mil para o ministro.
 
   No Palácio, foi divulgada a carta com o pedido de demissão de Rondeau. Já o ministério divulgou uma nota em que Rondeau reafirma sua inocência e afirma que deixa o governo para impedir que o setor energético seja prejudicado. Ele afirma ainda querer evitar que a imagem do governo seja de algum modo afetada.

   Com certeza, se o ministro continuasse no governo a imagem de Ministério de Lula iria para o espaço. As evidências de que o ministro colocou a mão na massa são enormes e irrefutáveis.

   A saída de Silas praticamente foi anunciada no Congresso quando o ex-presidente Sarney, na segunda-feira, 21, disse que ele deveria se afastar do cargo.de Minas e Energia. As imagens mostram uma funcionária da Gautama, Fátima Palmeira, entrando no ministério pelo elevador privativo no dia 13 de março. Ela carrega um envelope de cor parda, no qual a PF acredita que estavam R$ 100 mil.

Diretora financeira da Gautama, Palmeira se dirige até o andar do gabinete de Silas Rondeau. Lá, encontra-se com o assessor do ministro.

Antes de oficializar sua saída, Rondeau esteve reunido à tarde com Lula. O encontro foi interrompido para Lula se encontrar com representantes da Fetraf e com o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).