Política

OPERAÇÃO NAVALHA: LULA DIZ QUE JUSTIÇA FEZ SUA PARTE DOA EM QUEM DOER

O presidente da República afastou interferência política na Operação Navalha
| 18/05/2007 às 21:00

  O presidente Lula da Silva fez comentário sobre a Operação Navalha ao visitar o Tocantins e disse que a Justiça fez sua parte "doa em quem doer". Com essa declaração o presidente afasta os rumores de interferência política na operação, sobretudo levando-se em consideração o atual governador do Maranhão, Jackson Lago, desafeto dp ex-presidente José Sarney.

  O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, deverá analisar mais 11 pedidos de liberação de envolvidos na Operação Navalha, entre eles, o do prefeito de Camaçari, Luis Carlos Caetano (PT).


  Advogados estão confiantes de que Caetano seja libertado e responda o processo em liberdade, reassumindo as suas funções de prefeito. A vice-prefeita, Tereza Giaffoni (PSDB) confia no retorno de Caetano e, hoje, não quis comentar o assunto.

  Alguns detidos fizeram pedidos de habeas corpus, outros requereram a extensão da liminar de habeas corpus concedida hoje pela manhã para Ulisses César Martins de Souza, que estava foragido.


  Os pedidos foram feitos pelo empresário José Edson Vasconcelos Fontenelle, pelo ex-governador do Maranhão José Tavares, pelo ex-assessor de gabinete do Ministério de Minas e Energia Ivo Almeida Costa, pelo prefeito de Camaçari (BA) Luiz Carlos Caetano, pelo ex-secretário de Infra-estrutura do Maranhão Ney Barros Bello, pelo ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da Prefeitura de Sinop (MT) Jair Pessine, pelo funcionário público Geraldo Magela Fernandes da Rocha, pelo servidor do Ministério de Minas e Energia Sérgio Luiz Pompeu Sá, pelo funcionário da empresa Gautama Flávio Henrique Abdelnur Candelot, pelo presidente do Banco de Brasília (BRB), Roberto Figueiredo Guimarães, e pelo superintendente de produtos e repasses na Caixa Econômica Federal (CEF), Flávio José Pin.