O ex-prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy, destacou que a nota oficial publicada pela Secretaria Municipal da Saúde, Gabinete do Secretário, deveria explicar o que toda população baiana deseja saber: "porque mataram Neylton Souto e a motivação desse crime no interior da Secretaria de Saúde".

   E não por sob suspeita uma gestão que teve suas contas aprovadas pela Câmara de Vereadores e pelo Tribunal de Contas do Município.

   Para Imbassahy, a nota, cuja tese já foi desmascarada pela Tribuna da Bahia em sua primeira página, porque tenta desviar a atenção de um crime e de prováveis irregularidades na gestão da saúde plena, iniciada no atual governo, para lançar suspeitas infundadas no passado quando uma coisa não tem nada a ver com a outra, representa tão somente uma justificativa inóqua e oca.

   Destaca que sua administração em todas as áreas passou pelo crivo do MP diversas vezes, todos os questionamentos foram respondidos pela Procuradoria Geral do Município, o clientelismo dito na nota é uma peça de ficção, uma vez que se isso fosse verdadeiro a atual gestão não teria mantido os contratos com as mesmas instituições prestadoras de serviços à saúde municipal - Hospital Espanhol, Hospital San Raphael, Hospital Português, Santa Casa, OSCID, etc - e o que se vê, hoje, em matéria de atendimento á população não tem precedente na história do município.

    Segundo Imbassahy os postos de saúde estão sucateados, faltam medicamentos e faltam, sobretudo, profissionais para atendimento ao público.
 
   Além do que, como já foi dito pelo presidente da Real Sociedade Espanhola o município deve, atualmente, R$25 milhões a entidade e não paga.