A CPI que apura as prováveis irregularidades na EBAL, empresa que gerenciava a Cesta do Povo perdeu força desde que 168 lojas foram reabertas antes da semana santa.

   Embora se diga que há um rombo de R$300 milhões de débitos a pagar e outros, a reabertura das lojas em tão pouco tempo e os gastos que o governo vem fazendo na midia, atualmente, fizeram com que os deputados da oposição se armassem de argumentos para contestar os governistas.

    Entendem esses deputados que se a EBAL estava assim tão quebrada como diz o governo, não teria condições de reabrir as lojas tão rapidamente, inclusive aportando R$25 milhões no negócio. A rigor, diz um deputado, em negócio falido não se põe tanto dinheiro assim em troca de nada.

    Na próxima semana, o gestor da EBAL, Reub Celestino, será convidado a depor na CPI. Acreditam os governistas que a partir desse depoimento, a CPI desclanche.

    Uma outra coisa que está na ponta da lingua da oposição é saber se o governador Jacques Wagner vai confirmar as declarações que deu em discurso na reabertura da loja da Cesta do Povo, em Ogunjá, de que havia ladrões (no governo passado)  e quem são eles.