Política

GOVERNO DO PRESIDENTE LULA CONTINUA BEM AVALIADO: 49.5% ÓTIMO/BOM

Lula continua blindado
| 10/04/2007 às 14:31

   Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira, 10, destaca que do total dos entrevistados 49.5% fazem avaliação positiva do governo do presidente Lula da Silva, enquando 14.6% acham que desempenho é negativo. Regular atingiu 34,3%.

   O índice positivo é o maior desde maio de 2003, quando o governo obteve uma avaliação positiva de 51,6% dos entrevistados. Na época, apenas 7,2% disseram achar o governo negativo enquanto 35,7% disseram ser regular.


    A avaliação deste mês fica atrás também da pesquisa realizada em janeiro de 2003, quando o governo obteve avaliação positiva de 56,6% dos entrevistados; negativa de 2,3% e regular de 17,7%.


    Comparando com a última pesquisa CNT/Sensus, a avaliação do governo melhorou mais de 5 pontos percentuais. Em agosto de 2006, 43,6% avaliaram o governo como positivo; 15,6% como negativo e 39,5% como regular.


Carisma


    Em relação ao desempenho pessoal do presidente, a pesquisa calcula que o desempenho pessoal do presidente é o maior desde fevereiro de 2005. Do total dos entrevistados agora, 63,7% disseram aprovar o desempenho do presidente, enquanto 28,2% desaprovam; 8,2% não souberam responder. Em 2005, 66,1% disseram aprovar Lula e 26,5% o desaprovavam. Na época, não souberam responder 7,5%.


    Em agosto de 2006, data da última pesquisa, 59,3% aprovaram o desempenho pessoal do presidente e 32,2% desaprovaram. Não responderam 8,3%.

Para o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, a avaliação pessoal de Lula é maior do que a do governo porque o presidente é um líder carismático.


Expectativa


    A expectativa do governo Lula para os próximos quatro anos é positiva. Para 54,8% dos entrevistados, o segundo mandato vai ser melhor que o primeiro. Já 19,6% acreditam que vai piorar. O segundo mandato será igual ao primeiro para 18,7%. Não souberam responder 6,9%.


    A pesquisa foi realizada em 24 Estados, com 2 mil entrevistados, entre 2 e 6 de abril. A margem de erro é 3 pontos percentuais, para cima ou para baixo.