Paulo Bornhausen é coordenador da Frente Nacional pela Extinção da CPMF
O deputado Paulo Bornhausen, do PFL de Santa Catarina, vice-líder do partido, rebateu declaração do ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, feita na Guatemala , de que já existiria consenso com a oposição para a votação da prorrogação da CPMF e da DRU.
Paulo Bornhausen negou o consenso - "o ministro só o viu lá, na Guatemala" - e disse que, na verdade, "a sociedade brasileira quer o fim da contribuição."
- E se o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, realmente representam a sociedade, então vamos mostrar que o ministro está totalmente enganado - frisou.
Paulo Bornhausen lembrou que, desde que foi criada, a CPMF "retirou da economia brasileira mais de 250 bilhões de reais. Só em 2006, caso a CPMF não existisse, o nosso PIB seria 1,5 por cento maior do que o registrado". - Só o meu estado, Santa Catarina, perdeu mais de um bilhão de reais. E nós não vimos a saúde pública do catarinense melhorar - afirmou. Da Bahia, a CPMF tirou, de 2000 até hoje, mais de 750 milhões de reais.
O coordenador da Frente Nacional pela Extinção da CPMF fez um apelo aos governadores: - Eu quero fazer um apelo aos governadores de todo o país, de todos os partidos: lembrem-se da promessa que fizeram a seus eleitores, de lutar para diminuir a carga tributária do povo de seus estados - conclamou.
E alertou; "Não se deixem enganar: este governo de plantão não vai dividir o butim da CPMF com os senhores[governadores]". Finalizando, o deputado Paulo Bornhausen, vice-líder do PFL, desafiou que alguém no plenário apontasse as melhoras na saúde pública "deste nosso sofrido país, que justificariam a CPMF".