Diretores de Hospitais da rede pública da Secretaria de Saúde do Estado estão preocupados com os plantões médicos a partir do momento em que o governo adotar o regime REDA. Temem que não sejam preenchidos todos os plantões e isso poderá acarretar problemas ao atendimento público.

  Ademais, os sesabianos (médicos concursados do Estado) já estão se manifestando insatisfeitos com o regime REDA anunciado no edital da SESAB, uma vez que o salário base de um médico do Estado, hoje, se situa em R$1.300,00 e o anunciado pelo REDA, em plantão de 120 horas mensais será de pouco mais de R$1.800,00.

   Há informes, também não oficiais, de que o secretário da Administração do Estado, Manoel Vitório, estaria preocupado com os custos da contratação via REDA substituindo a COOPAMED, uma vez que se for contabilizado a cota patronal do INSS, a cota patronal do Planserv, o 13º salário e férias para os profissionais contratados pelo REDA isso poderá significar em torno de R$89 milhões ano o que é uma soma superior aos R$74 milhões/ano pago a COOPAMED em todos os seus contratos.