Segundo o presidente do PMDB aclamado para comandar o partido por mais dois anos, o paulista Michel Temer, o seu partido terá candidato próprio a presidente da República desde que seja em harmonia com o governo. Ou seja, desde que seja com o PT de Lula, o qual, não poderá mais se reeleger e tem como alternativa para candidato o governador da Bahia, Jacques Wagner. Uma vice para o PMDB também cai bem, em substituição ao carrancudo José Alencar (PL).

Aliás, essa é a expectativa na Bahia: uma candidatura do PMDB para governador, com Gedel Vieira Lima, que está sendo apontado para ser ministro da Integração Nacional e deverá se fortalecer no estado. Ademais, a entronização de Gedel se deu em Palácio com a presença de Wagner, daí que já tem muito petista histórico na Bahia com as orelhas em pé. Embora, se saiba que o PT, até por ser o partido que tem o governador, atualmente, deverá ter candidato próprio ao governo.

Mas, como Temer fez a ressalva nacional (em harmonia com o governo) Gedel, que é alinhado com Temer, deverá apresentar o mesmo discurso do alinhamento.

Antes disso, no entanto, passa a contar as sucessões municipais que acontecerão em 2008 e, como se sabe, Gedel já está trabalhando a mil por hora e deseja o ingresso do prefeito de Salvador, João Henrique, em sua legenda. Se isso ocorrer, João ficará muito forte para reeleger-se, sobretudo levando-se em consideração ao que se propaga nos bastidores de que, parte do PSDB, de Nestor Duarte Neto, acompanharia o prefeito.