Deputado Elmar Nascimento (PR) disse que governador precisa começar a trabalhar
O deputado da bancada da oposição, Elmar Nascimento (PR), disse, hoje, à tarde, no plenário da Assembléia Legislativa que, o atual governo através da Secretaria da Agricultura, quer acabar com os mais importantes programas existentes no semi-árido baiano, o Cabra Forte (de caprinocultura), o Nossa Fibra (agave e outros) e o Flores da Bahia (floricultura). Segundo o deputado, o secretário Geraldo Simões não conhece o semi-árido e se isso acontecer será um desastre para o pequeno agropecuarista da bahia.
Já o deputado Eraldo Rocha (PFL) destacou que vai apresentar uma moção de repúdio por essa que considera "uma ação criminosa contra a caprinocultura na Bahia". Para ele, o Cabara Forte foi o programa mais bem sucedido já implantado em todo semi-árido baiano. Elmar foi até mais radical e afirmou que vai obstruir as votações na Casa se isso acontecer.
PROSTITUIÇÃO POLÍTICA
Falando no expediente da situação o deputado Capitão Tadeu (PSB) não mediu as palavras para classificar a atitude da ex-deputada estadual e hoje federal, Jusmari Oliveira, em querer mudar de partido como uma prática de "prostituição política".
Diante de termos tão pesados, o líder da oposição, deputado Gildásio Penedo solicitou uma questão de ordem ao presidente Marcelo Nilo considerando que houve infração ao decoro parlamentar e que, a utilização de termos dessa natureza só fazem "desmoralizar o poder legislativo". Penedo solicitou ao presidente que Tadeu fosse punido.
O presidente então solicitou a Tadeu que retirasse ou mudasse os termos utilizados em relação ao comportamento da deputada Jusmari Oliveira, e Tadeu depois de solicitar ajuda de sua bancada disse que mudaria, em vez de "prostituição política", para uma "forma de verder política".
COMISSÕES
A decisão sobre a composição das comissão ainda não saiu. O líder Gildásio Penedo quer que a Casa mantenha a tradição da proporcionalidade, mas, colocando-os em posições justas, o que não estaria ocorrendo. Já o líder do governo, deputado Waldenor Pereira (PT) estranhou a atitude da oposição uma vez que, "ainda estamos decidindo pelo acordo, então não há necessidade de se recorrer ao Regimento Interno". Segundo Waldenor, "o entendimento é o nosso desejo". Já o deputado João Bacelar, da bancada da oposição, entende que se o princípio da proporcionalidade não for respeitado como determina o regimento só existe o caminho da justiça.