Data passa em branco porque ACM está fora do poder no Estado
Está completando 40 anos de idade, hoje, a data em que o então deputado federal Antonio Carlos Magalhães assumiu o seu primeiro posto executivo ao ser nomeado pela chamada Revolução de 1964, para ser prefeito de Salvador. Época em que a Bahia passou também a ser dirigida por um governador nomeado, Luís Viana Filho, e o presidente da República era o marechal Castelo Branco.
Quer se goste de ACM ou não foi ele quem transformou a cidade do Salvador então confinada ao seu centro histórico e áreas adjacentes em direção a Barra e ao Rio Vermelho de Baixo abrindo as avenidas de vale e pondo a velha cidade da Bahia rumo ao litoral Norte, com a implantação da Avenida Luis Viana Filho, mais conhecida como Avenida Paralela.
Óbvio que se o governador atual ou o prefeito fossem alinhados com o senador ACM haveria, no mínimo, uma comemoração na cidade para marcar esse mometo. Mas, com os tempos são outros, salvo o abraço que o senador prometeu dar em Mário Kértèsz onde quer que ele estivsse, certamente será uma data de foro íntimo de grande valia para o político baiano.
Data de saudosismo e de cumprimentos reservados aos seus correligionários. Só para se ter uma idéia da transformação da cidade naquela década de 1960, quando a cidade tinha algo em torno de 500 a 600 mil habitantes, foram construidas as avenidas ACM, Castelo Branco (Vale do Nazaré), Mário Leal Ferreira (idealizador do plano), Costa e Silva, Garibaldi, Juracy Magalhães, Pedro Álvares Cabral, Cardeal da Silva (Federação), Suburbana e Paralela (concluida com Clériston Andrade).