O primeiro dia da visita do presidente Lula da Silva à Bahia foi marcado por uma polêmica, muito menor do que a disputa interna no PT e as propostas de José Dirceu, quando o prefeito de Feira de Santana (PFL), José Ronaldo, destacou o trabalho do ex-governador Paulo Souto para instalar a Nestlé no seu município, com investimentos de 100 milhões de reais e a geração de 2.000 empregos diretos quando a empresa estiver em pleno funcionamento.
José Ronaldo falou isso na solenidade de inauguração da indústria nas presenças do governador do Estado, Jacques Wagner, e também do presidente Lula, ministros e do senador João Durval. Jacques Wagner no momento do seu discurso respondeu ao prefeito José Ronaldo reconhecendo que, realmente, a fábrica Nestlé foi um trabalho do governador "anterior a mim" (não citou o nome de Paulo Souto), porém, como "ele não teve sorte de ganhar a eleição e eu tive estou aqui representando a Bahia".
O presidente também entrou na polêmica e destacou durante sua fala, quando fez um pequeno balanço da economia nacional, que o importante é a sintonia entre os políticos independente dos partidos e que desafiava a qualquer prefeito do Brasil e dizer que tenha sido ou discriminado por seu governo.
FAMA DE PREGUIÇOSO
O presidente Lula também apimentou a velha máxima de que baiano~não gosta de trabalhar e destacou que "baiano não gostava (verbo no passado) de trabalhar porque não havia fábricas para oferecer trabalho". O presidente salientou que agora existem fábricas na Bahia para oferecer trabalho aos baianos e gostaria de ver o Brasil com uma população mais equilibrada "entre os que têm mais e os que têm menos"
Destacou durante a inauguração da planta de gás em Manati, na base da Petrobrás em São Franmcisco, que o Banco do Nordeste tem um papel importante nessa região e vai trabalhar para melhorar ainda mais o seu desenvolvimento.