A analista política Dora Kramer que tem sua coluna publicada em vários jornais do Brasil afirma em sua coluna de hoje (O Passado Não Mudou) que o Congresso Nacional continuará o mesmo "tudo igual, sem o charme da novidade e o amálgama social da esperança. Tereno fértil para invencionices e perda de tempo com assuntos sem sentido".
Destaca que, se o anunciado movimento pela anistia do deputado José Dirceu prosperar no início desta legislatura o Congresso "prenderá atenções, consumirá energias, não dará em nadae paralisará".
A colunista destaca que "seria o famoso mais do mesmo, não resultasse em atraso no enfrentamento do essencial: a estagnação do Brasil na economia, na saúde, na educação, na tecnologia, na atenção com o meio ambiente, na subordinação dos agentes públicos aos cidadãos e a tantas outras questões já resolvidas no mundo, mas que por aqui continuam em aberto ou são solenemente deixadas de lado enquanto prospera o espetáculo do palavrório vão, das ações inconsequentes e da falta de compromisso com a palavra dita".
Dpra situa que a mensagem do presidente Lula enviada ao Congresso tampouco "de alento aos otimistas ou de material de análise para realistas. Sua proposta síntese é um monumento à fraseologia bonita na forma e oca no conteúdo que tem caracterizado os pronunciamentos de Lula nesses poucos dias de segundo mandato".
ISSO É SER NEOLIBERAL?
Na opinião do professor Albino Rubim, em artigo já aqui comentado no BahiaJá esse comportamento da imprensa (e de Dora) é resquício do neoliberalismo.
Agora imaginem se Dora Kramer tivesse lido a mensagem messiânica do prefeito João Henrique cunjo palavrório invoca o Deus todo poderoso. Afirmou o prefeito no final de sua mensagem: "Desejo a todos nós que o Pai nos cubra com suas bençãos, para podermos cumprir com sabedoria nossa jornada, consolidando a participação popular, para que as futuras gerações sejam mais felizes e possam ostentar de verdade e com orgulho o título de Terra da Felicidade".