Ao dar posse aos novos vereadores de Salvador que assumiram nas vagas de deputados eleitos o presidente da Câmara de Vereadores, Valdenor Cardoso, assumiu uma postura de prefeito e disse que somente um pacto permitirá que a cidade saia da crise que se encontra e possa ser "a capital melhor para se viver no país".
Valdenor destacou que Salvador "é uma cidade do povo feliz, mas com muita pobreza e falta de empregos". Daí defendeu a necessidade de um pacto com as forças da sociedade organizada para que essa situação se modifique.
O presidente da Câmara não fez nenhum crítica direta ao prefeito João Henrique, porém, ao propor o pacto certamente convocará as entidades mais representativas da capital baiana - OAB, UFBA, UCSAL, IAB, SINJORBA, IGHB, SINDUSCON e outras - para concretizar a sua idéia da formação do pacto. E, evidentemente, também, o prefeito e sua equipe.
Na medida em que Valdenor se dispõe a formatar um pacto para, segundo ele, colocar Salvador no trilho do progresso, se subentende que a cidade passa por momentos de grandes dificuldades e não consegue sair da mesmice.
NOVOS VEREADORES
Tomaram posse no salão nobre da Câmara os novos vereadores Paulo Câmara (PSDB), Walnilton dos Santos (PSB), Pastor Dórea (PTN) e Virgílio Pacheco (PDT). Vão ocupar, respectivamente, as vagas dos vereadores Marcos Medrado (PDT, mas originalmente eleito na coligação do PFL), Capitão Tadeu (PSB), João Carlos Bacelar (PTN) e Sérgio Brito (PT).
O mau exemplo na solenidade de posse foi dado pelo vereador Virgílio Pacheco (PDT) e professor da UCSAL que mandou afixar várias faixas em postes citando comunidades que votaram nele. Como se sabe, há uma lei municipal que proibe a colocação de faixas na cidade, especialmente, no centro histórico.
IMBASSAHY
O ex-prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PSDB) esteve presente na solenidade de posse dos novos vereadores.