Política

PROPORCIONALIDADE VOLTARÁ A SER DISCUTIDA APÓS ELEIÇÃO NA CÂMARA

Depois da eleição a proporcionalidade volta a ser discutida
| 29/01/2007 às 14:53


Neste segundo debate entre os três candidatos à Presidência da Câmara, uma
coisa ficou confirmada. Só Gustavo Fruet, do PSDB, fica devendo uma
explicação para o seu pleito, já que o PSDB tinha anunciado apoio a
Chinaglia e voltou atrás, induzido pelo Grupo dos 30. Fruet também fica
constrangido junto ao Grupo dos 30, a terceira via que o lançou, já que sua
candidatura foi encampada totalmente pela legenda tucana, que de terceira
via não tem nada. Arlindo Chinaglia, do PT, fica mais a vontade quando dizem
que ele vai defender a anistia a José Dirceu: nega e pronto. E Aldo Rebelo,
PCdoB, não tem que explicar nada. Ele foi o primeiro candidato, levado pelo,
como sempre, dúbio apoio de Lula.
Fora isso, a Câmara está vivendo uma eleição sui generis: dois postulantes
à sua Presidência devem registrar candidatura avulsa, Aldo e Fruet. O outro,
Chinaglia, ganhou a vaga do PMDB, partido que, pelo princípio da
proporcionalidade, deveria ocupar o posto, até mesmo sem eleição.
Aliás, essa é uma tese que deverá ser colocada em discussão depois desta
eleição. Se é para respeitar o princípio da proporcionalidade, aquele que
estabelece que o partido que tem a maior bancada tem o direito de indicar o
Presidente da Casa, para que fazer eleição para este posto?