Assim acham os adeptos de Wagner
O afoxé Filhos de Gandhy durante desfile no Carnaval de Salvador, centro histórico
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Tudo na vida tem o dedo da política. O querido da nova administração do PT, pelo menos foi o que aconteceu durante o cortejo à lavagem do Bonfim, é o bloco carnavalesco Cortejo Afro, que substituiu o afoxé Filhos de Gandhy na preferência do comando do petistas, entendendo assim que o Gandhy tem a cara de ACM.
A rigor, o Gandhy - ou pelo menos a cúpula que comandou o Gandhy nos últimos anos, desde o saudoso Djalma, seu presidente mais carlistas - de fato animou muitos eventos do governo do Estado na era carlista, daí essa ligação fidagal. Mas, é óbvio que tanto no Gandhy - afoxé que reúne mais de 4 mil homens durante o desfile do Carnaval - quanto no Cortejo existem integrantes que comungam com o carlismo e outros que são petistas.
O secretário do Turismo do Estado, Domingos Leonelli, diz que nao houve essa intenção durante a Lavagem do Bonfim e o Gandhy continuará recebendo toda a atenção do governo do estado. Desconversa que não há uma preferência pelo Cortejo embora, o que é natural, essa agremiação animou a troupe petistas durante a lavagem.
Os blocos vinculados aos afrodescendentes sempre precisaram da ajuda do governo do Estado para colocarem seus integrantes na avenida, salvo raras exceções. O Gandhy é uma das raras exceções entre as entidades que fazem eleições diretas para substituir sua diretoria, coisa que não acontece em muitos outros blocos, tais como o Ilê, o Olodum, o Muzenza, entre outros.