O que parecia tranquilo, a eleição do deputado Marcelino Nilo (PSDB) para a presidência da Assembléia Legislativa da Bahia não é mais. O PCdoB colocou o deputado Edson Pimenta na disputa e o PMDB apoia o nome de Artur Maia, o qual, embora seja do PSDB, estaria de mudança para o PMDB.
O problema é que Edson Pimenta também sofre vetos de representantes do PT. O deputado Zé das Virgens (PT) disse que o candidato vencedor será aquele que o governador Jacques Wagner sinalizar. Normalmente o governador (qualquer que seja) diz que é isento e não vai interferir na eleição da mesa da Câmara, mas, na prática, sinais de bastidores de sua excelência levam o nome ao favoritismo.
Ao longo da história sempre foi assim e, recentemente, houve uma queda de braço entre o ex-governador Paulo Souto e ACM para eleição do presidente da AL, vencendo Souto com o eleito Clóvis Ferraz, ficando Paulo Azi, como líder do governo.
Pesa sobre Marcelo Nilo sua fidelidade canina ao deputado federal Jutahy Magalhães Júnior, líder do PSDB na Câmara Federal e aliado do governador de São Paulo, José Serra, o qual, assumiu o governo paulista criticando duramente a política (ou falta de política para o desenvolvimento) do presidente Lula da Silva.
Durante todo esse mês a guerra de bastidores para a eleição da mesa diretora da AL para a próxima legislatura seguirá em curso.