Placar murcho (1 x 0) mas um triunfo importante pelos três pontos a mais garantidos (agora 49 pontos) que colam o Bahia no G-4, agora ocupando a quinta colocação, atrás do Mirassol e na frente do Botafogo. Não foi uma partida brilhante do Tricolor, mas o time de Ceni foi superior, teve o controle das ações e não passou sufoco atrás. Uma

primeira etapa melhor, mais movimentada, com mais lances de área; no segundo tempo o Bahia não acelerou, limitou-se a administrar a vantagem, sem dar chance ao adversário.

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Na Fonte Nova

- Dias de muita chuva, ventania, temperatura baixa em Salvador, noite molhada de quarta-feira, gramado encharcado (mas sem poças), público bem abaixo do normal nas arquibancadas (27 mil presentes), até por conta do tempo ruim e do horário, partida atrasada – valendo pela 14ª rodada.

- O Bahia, que só perdeu uma partida (para o Cruzeiro, 1 x 2 de virada) em casa, na briga por espaço no grupo dos 5 primeiros na tabela de classificação – então em 6º lugar, com 46pontos ganhos. O Colorado do Sul em 14º lugar, com 35pontos. Clássico, rivalidade antiga, sempre jogo duro.

- Uniformes: O Bahia com seu traje tri-colorido, camisas listradas; o Colorado gaúcho inteiro de branco com detalhes em vermelho.

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Com bola rolando...

- O Inter começou melhor, mais aceso, apertando no ataque, todo avançado, querendo surpreender. O tricolor meio desligado. Aos 2’, Ronaldo foi exigido, fez boa defesa em chute cruzado. Só aos 5’ o Bahia conseguiu sair de trás, numa arrancada em velocidade de Sanábria, pela esquerda; bola nas mãos do goleiro Ivan. Chuva incessante.

- Aos 10’, bola longa alçada da esquerda na área baiana, a defesa não resolveu, quase saiu o gol dos gaúchos. Aos 12’, a resposta com cruzamento de Adeir, a cabeçada de William José, sem ângulo, pra fora. Ações parelhas, muitos erros de passe, lá e cá. Aos 17’, uma bomba de Ademir, de longe, Ivan espalmou.

- Com o tempo passando, mais bola no chão, melhor de ver. Os sulistas, pra variar, fazendo muita pressão sobre a arbitragem, parece um vício, uma obrigação no futebol brasileiro (e os sopradores de apito permitem). Aos 27’, Sanábria bateu da esquerda, o goleiro Ivan deu rebote e Michel Araujo, na pequena área, perdeu, com o goleiro caído.

- Aos 30’, grande cruzamento de Juba, da esquerda, Jean Lucas finalizou, Ivan fez uma defesaça, espalmando no alto, evitando o gol. O Bahia já era melhor, tomando as iniciativas, atacando mais. Aos 32’, depois da cobrança do escanteio, William José finaliza por cima e os tricolores reclamam de pênalti, bola na mão, o árbitro não levou em conta. Aos 45’, num contragolpe, Vitinho levou a marcação de Gabriel Xavier e disparou de frente para grande defesa de Ronaldo. Aos 47, blitz tricolor, a zaga se safou.

- Aos 48’, Ademir driblou Bernabei na área, foi empurrado, o árbitro marcou pênalti (Bernabei já tinha cartão amarelo, os jogadores do Bahia pediram a expulsão, o árbitro não deu, pipocou).

- Gol! 1 x 0 Bahia. William José bateu a penalidade, o goleiro defendeu, o atacante pegou a sobra, a bola bateu na trave e, na volta, o mesmo William Jose empurrou, abrindo o placar.

- Aos 52’, bola alçada de falta, da esquerda, Mercado cabeceou pra fora. 

O Inter começou melhor, atacando, mas aos poucos o Bahia equilibrou e foi tomando as iniciativas, atuando mais no campo adversário, assediando, criando chances, até achar o gol, de pênalti, no finalzinho. 1 x 0 justo. Um Inter perigoso em contragolpes de velocidade, sobretudo em cima de Gabriel Xavier e Gilberto. Destaques para Ademir

e Sanábria, ganhando os duelos no mano a mano pelos lados. Nada definido.

Segundo ato - A chuva não parou, mas o gramado em perfeitas condições. Alison e Gustavo em campo, saíram Benitez e Bernabei, os laterais (que levaram um passeio e tinham cartões amarelos) foram trocados no Internacional. Com o placar adverso, os gaúchos precisavam atacar. Um Bahia sem pressa, no toque de bola.

- Aos 12’, novamente Ademir, pela direita; levou a marcação e bateu, meio sem ângulo, na rede por fora. Depois dos 15’, Ceni trocou três: Nestor, Iago e Tiago em campo, saíram Michel Araujo, Juba e Sanábria. O Bahia controlava a partida, sem passar sufocos, mas já não criava muito na parte ofensiva. Entradas duras dos gaúchos.

Aos 25’, Alison deu uma falta dura em Nestor, no meio de campo – o árbitro deu cartão amarelo, foi chamado pelo VAR, viu o lance maldoso na telinha, trocou de cartão e expulsou o lateral gaúcho por jogo violento. O Inter com um atleta a menos em campo. Ceni pôs Kayky em campo, saiu Ademir, o destaque da partida. Depois Erick, de volta, no lugar de Acevedo.

- Aos 41’, Nestor bateu forte da entrada da área e Ivan fez defesa difícil, evitando o segundo do Tricolor. O Colorado foi todo pra cima no final, o árbitro acrescentou 6 minutos ao tempo regulamentar. O Bahia plantado, marcando, ocupando espaços, administrando a vantagem. Deu Bahia, valeu pelos três pontos.

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Ficha técnica

- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Ronaldo, Gilberto, Gabriel Xavier, Ramos Mingo e

Juba (Iago Borduchi); Acevedo (Erick), Jean Lucas, Michel Araujo (Nestor); Ademir

(Kayky), William José e Sanábria (Tiago).

- O Internacional escalado por Ramon Diaz: Ivan, Benitez (Alison), Vitão (Clayton),

Mercado, Vitor Gabriel e Bernabei (Gustavo); Tiago Maia, Luiz Otávio e Bruno Gomes;

Vitinho (Raykonnen) e Borré. (Bruno Henrique)

- Arbitragem do paulista Flávio Rodrigues de Souza.

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- O próximo jogo do Bahia, já pela 30ª rodada, é no sábado, à noite, contra o São

Paulo, no Morumbi.

- A boa notícia é que o meia e capitão Everton Ribeiro foi liberado pelos médicos para

voltar a treinar, depois da cirurgia na tireoide. Bom ver a volta de Juba, o retorno

também do meio-campista Erick, há meses parado por lesão muscular.

- Também no sábado, à tarde, o Vitória recebe o Corínthians, no Barradã