Valeu o resultado (1 x 0), os três pontos ganhos que tiraram o Vitória da zona de degola, no primeiro triunfo do treinador Carille à frente da equipe, diante do torcedor.  Não foi um grande jogo, o Rubro-negro não jogou bem, mas venceu; achou um gol no começo da primeira etapa e recuou inteiro, pouco ameaçou na frente, o goleiro paulista basicamente não trabalhou. O Leão soube suportar bem a pressão, sobretudo na segunda etapa, e o torcedor, enfim, fez festa no final, mesmo ciente de que há muito o que melhorar. O Vitória foi a 15 pontos, está em 15º lugar, é isso que importa.  

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No Barradão

- Tarde domingueira de céu limpo, sol pálido, 26 graus de temperatura, o gramado fofo, mastigado mas bom de jogo (as linhas meio apagadas), arquibancadas com público abaixo do esperado (pouco mais de 16mil presentes), o torcedor cabreiro com a campanha do time.  

- A estreia de Carille perante a torcida, seu terceiro jogo, ainda conhecendo o plantel,  esperanças renovadas. O Leão há 8 jogos sem vencer, há 7 sem fazer sequer um gol, com 12 pontos ganhos apenas em 14 jogos, 17º na tabela de classificação. Vencer ou vencer. O Braga fazendo uma ótima campanha, com 27 pontos, em terceiro lugar, costuma obter bons resultados fora de casa.

- O Vitória com seu uniforme um, camisas em listras verticais/vermelho e preto; o time visitante, paulista, inteiro de branco, detalhes em vermelho.  

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Com bola rolando...

-  Começo bem equilibrado, as duas equipes marcando desde o campo adversário, o Leão explorando a velocidade de Fabri, pela direita. O torcedor barulhando, empurrando o time.

- Gol! 1 x 0 Vitória, aos 10 min. Kayzer, sem marcação, pegando forte, já dentro da área adversária, depois da cobrança ensaiada de escanteio pela e esquerda. Belo chute. Enfim um gol! E no primeiro chute do rubro-negro na partida.

 O Braga tinha de sair pro jogo, adiantou suas linhas. O Leão agora como gosta; fechadinho, explorando a velocidade nos contragolpes. Aos 25’, saiu Fabri, machucado, entrou Erick. E a partida entrou em ritmo morno, o Leão atras, os paulistas tentando, sem conseguir penetrar. Modorrento.

   No primeiro tempo só aconteceu o gol no belo chute de Kayzer. E nada mais. Um Bragantino com meio time reserva, desencontrado, sem conseguir penetrar, trabalhar a bola, pouco ou nada produziu. O Vitória achou o gol e recuou inteiro, ferrolhando atrás. Brigado e tecnicamente fraco.

 - Segundo tempo:

                                  - De volta, as mesmas equipes, o mesmo panorama. O Barga com a bola, atuando mais no campo adversário e o Leão atrás, só mordendo, travando, na moita. De fendendo-se bem mas sem mostrar apetite ofensivo. Só aos 12’ um primeiro contragolpe rubro-negro, acendendo a torcida. Aos 13’, Gustavinho desperdiçou boa chance, na pequena área, completando cruzamento, batendo por cima.

 - Aos 15’, Mosquera fez boa jogada pela direita e cruzou forte na direção da pequena área, por sorte não saiu o empate. A essa altura só dava Bragantino, chegando cada vez mais. Daí, Carille decidiu por em campo o veterano Osvaldo e Pepê, tentando reequilibrar as ações. Seabra, do outro lado, trocou Ramirez por Praxedes. O Leão voltaria pro jogo.  Mais três modificações no time paulista, aos 28’, na tentativa de empatar a partida. O Bragantino tinha mais a bola, o Vitória se defendia com garra.

- Aos 30’, após escanteio, Praxedes cabeceou rente ao poste de Arcanjo. Aos 32’, bola levantada da direita, cabeçada de Pitta, de frente, bola raspando o poste esquerdo de Aracanjo. O Braga em cima, buscando o gol. Aos 35’, chute cruzado de Davi, desvio na zaga, escanteio. Na cobrança, testada forte, mais uma vez a bola rente ao poste de Arcanjo, que só espiou. Ufa, que sufoco!

 Ataque contra defesa, pressão do Braga. Carille tirou o meia Mateuzinho e pôs o zagueiro Edu, fechando ainda mais a casinha, atrás, aos 35’. Aos 43’, discussão, fogo amigo entre o veterano Osvaldo e o garoto Mayke, quase saem na mão, os companheiros apartaram. Haja manha pra gastar tempo. Aos 50’, Pitta perdeu um gol incrível, o gol do empate, antes do apito final. Acabou, valeu pelos três pontinhos ganhos, torcedor satisfeito.  

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Ficha técnica

- O Rubro-negro escalado por Carille: Lucas Arcanjo, Cáceres, Halter, Ze marcos e Mayke; Baralhas, Ronald (Pepê) e Mateuzinho (Edu); Lucas Braga (Osvaldo), Kayzer (Renzo Lopez) e Fabri (Érick) .  

- O RB Bragantino do treinador Fernando Seabra: Cleiton, Sant’Anna, Pedro Henrique, Eduardo e Guiherme; Fabinho, Eric Ramires (Praxedes), Gustavinho, Vinicinho; Mosquera e Pitta. (Borba, Laquitana, Davi)

- Arbitragem de Pernambuco, com Rodrigo José Pereira de Lima no apito.

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Pela rodada 16, o Vitória recebe o lanterna Sport – quarta-feira, às 21h30, no Barradão.  

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Caras novas do Leão

 O Vitória talvez seja o clube que mais contratou nesta temporada – 28 atletas. É um entra e sai na Toca do Leão, em busca de um melhor rendimento. Mais recentemente foram anunciados: o goleiro Tiago Couto; o meia Rubens Rodrigues, os avantes Renzo Lopez, Romarinho (34anos), Cantapiedra (29 anos), Rubem Ismael (meia) e Sepúlveda,  lateral canhoto, estão chegando. Uma estrangeirada para Carille avaliar e buscar um encaixe, formar uma nova equipe em pleno desenvolvimento da competição. A torcida que ver as caras novas em campo. Alguns presentes no Barradão, apresentados à torcida, como Romarinho, ex-Corínthians, que estava no futebol árabe, o mais conhecido dos que chegam.   

 

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Outros jogos da rodada no domingo:

- Internacional 1 x 0 Ceará; Cruzeiro 4 x 0 Juventude.

  Às 17h30 – Sport x Botafogo; Palmeiras x Atlético MG.

  Às 18h30 – Flamengo x Fluminense.