Domingo (16h) tem Ba x Vi na Fonte Nova. Clássico, torcida única, mais de 43 mil ingressos já vendidos, vale pontos pelo Brasileirão, 9ª rodada. Sem favoritos.

 Em casa, vindo de três resultados negativos - após cinco triunfos seguidos -, meio que estafado com a sequência de jogos importantes, decisivos, e viagens, o Tricolor só pensa em vencer para afastar qualquer perspectiva de crise; um triunfo e sobe na tabela de classificação, cria moral para seguir adiante – tem no embalo a Libertadores, Copa do Brasil, Nordestão, Brasileiro...  A meta é manter a capacidade de competir, de impor seu padrão de jogo e voltar a vencer. O Bahia tem 12 pontos e é o 8º na tabela de classificação.

 O Vitória, depois de alguns jogos ruins, voltou a vencer e em partidas importantes: de virada no Barradão (2 x 1) em cima do Vasco e com um atleta a menos, pelo Brasileirão, e no Uruguai contra o Cerro Largo (1 x 0) pela Sul-Americana. Vai pro clássico cheio de confiança, a despeito de não contar com o meia Mateuzinho, suspenso. Em compensação, o recém-contratado centroavante  Kayser – autor dos dois gols contra o Vasco, na sua estreia – vai encarar seu primeiro Ba x Vi como a nova esperança de gols da torcida. O Leão tem 9 pontos, é o 14º.

 Árbitro de Santa Catarina, Ramon Abatti Abel no apito.  

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  A queda de Ednaldo

  O assunto da semana foi a queda do baiano Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Mas o cabra continua esperneando. Entrou com recursos no STF, querendo mais um habeas corpus do juiz,  amigo e sócio, Gilmar Mendes, pedindo também a suspensão das eleições para presidência da entidade, marcadas para o próximo dia 24 pelo interventor da entidade, nomeado pela Justiça.

Afinal, Ednaldo já era? Enfim, o fim da era Ednaldo?  

  O que há de mais interessante nesse embrulho é o manifesto assinado por 19 federações estaduais (a Bahia de fora, colada com o ‘painho’ Ednaldo, né?), apoiando a intervenção, a queda do ‘capo’,  exigindo mudanças, renovação no órgão e transformações urgentes no futebol brasileiro: gramados de qualidade, calendário racional, árbitros profissionais e competições mais atraentes.

  Até terça-feira estarão postos na mesa os nomes dos candidatos à sucessão do mal passado. Será que agora vai? O futebol brasileiro precisa de uma sacudidela geral, já. 

  Por falar nisso, alguém sabe o nome de um certo ministro (ou sinistro?) do Esporte?  - Fufuca! Acreditem.  Como pode se levar a sério isso?

 

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  Italianos no comando do escrete

  Mesmo com a queda de Ednaldo, ainda bem mesmo que tardia, o recém-contratado técnico Ancelotti garantiu que assumirá de vera, no dia 26, o comando da Seleção Brasileira de futebol, que vai cumprir o contrato assinado com a CBF (ainda que sob o comando de Ednaldo). Habemus comandante, pois.

 Além do salário astronômico e gratificações milionárias estabelecidas em contrato, o treinador italiano vai morar numa mansão, no Rio de Janeiro, com direito a seguranças, seguro de vida internacional, carro blindado e um avião pra ir e vir, quando quiser, à Europa. No mais, terá uma equipe de cinco pessoas coladas, na Comissão Técnica: um filho, um genro, o ex-goleiro Taffarel e mais dois auxiliares europeus da confiança dele (italianos?). Exigiu liberdade absoluta para convocar e escalar a seu modo.

 A seleção já tem dois jogos programados pelas Eliminatórias/Classificatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo 2026: dias 5 e 10 de junho, contra Equador (fora) e Paraguai (cá). Tá no noticiário que Ancelotti teria pronta uma primeira lista de convocados para esses dois compromissos e que anunciará os 22 desses primeiros compromissos no dia 26. A torcida verde-amarela de olho grudado nele.

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 Copa com Barça de fora?

 No meio de junho começa a primeira Copa Mundial de Clubes/FIFA.

 Pergunto: que valor tem uma Copa do Mundo de Clubes com o Barcelona, melhor time do mundo no momento, de fora?   Cheira a fiasco ou pura picaretagem, cata-níquel da faminta e famigerada FIFA. 

  Outra, e as férias dos jogadores, o descanso necessário do atleta? Fim de temporada, verão no hemisfério norte, os atletas europeus estourados, e o campeonato brasileiro suspenso por um mês.  

A ganância no comando.