Esporte

A PEDREIRA DO AL AHLY NO CAMINHO DO FLU EM BUSCA DE TITULO MUNDIAL

ZédeJesusBarreto comenta sobre o mundial e o futebol da Bahia
Tasso Franco , Salvador | 16/12/2023 às 09:31
Time egipcio é competitivo
Foto: Al Ahly
  Os caminhos para o título de

  Campeão Mundial de Clubes

   

 

  Estão definidos os confrontos das semifinais do Mundial de Clubes/FIFA que se desenrola em gramados árabes, a nova ‘meca’ do futebol: - Na segunda-feira, às 14h45, em Jedah, Fluminense/RJ x Al Ahly; na terça, mesmo horário, no mesmo estádio Rei Abdulah, jogam  Manchester City x Urawa Reds. Os vencedores disputam a final, o título.

  Pelo que se viu até agora, o City, time inglês do técnico Guardiola, Campeão Europeu, vai pegar a ‘mangaba’, o japonês Urawa Reds Diamonds, que derrotou por 1 x 0 o campeão mexicano León, com gol de um desconhecido Schalk, num joguinho duro de ver. O time campeão asiático correu, correu, venceu mas mostrou um futebol pobre.

 O Fluminense vai enfrentar uma pedreira, o Al-Ahly, campeão egípcio e africano, que simplesmente atropelou o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, 3 x 1, na casa (cheia) do adversário – o time árabe milionário de Benzema, Fabinho, Romarinho, Grohe, Kanté ... treinado por Marcelo Gallardo. A ‘estrela’ e ídolo Benzema decepcionou, pois desperdiçou um pênalti quando o placar era 1 x 0 para os visitantes.  Zebra?  Nem tanto.

Os egípcios, do técnico suíço Marcel Koller, têm 43 títulos nacionais e conquistou a Copa da África 11 vezes. Está acostumado a disputar o Mundial de Clubes/ FIFA, em 2020 detonou o ‘poderoso’ Palmeiras, lembram? É uma equipe que joga coletivamente, bem entrosada, tem uma defesa forte, não costuma dar espaços de manobra pros adversários e mostrou um contragolpe perigoso, com velocidade e objetividade. Os africanos do norte contam com um goleiro milagreiro, pegador de pênaltis (El Shanawy) e um atacante rápido, finalizador, o sul-africano Percy Tau.

  Se, por um lado, o Fluminense – debutante na competição – até comemora jogar sem ter a torcida local pressionando, como seria se o AL-Ittilhad vencesse, por outro lado o time brasileiro vai enfrentar uma equipe muito mais cascuda, acostumada com a competição, com o clima, as arbitragens, o jogo duro.

  Para chegar à final, como sonham os cariocas, contra o ‘todo-poderoso’ Manchester City – de Guardiola, Ederson, Haaland -,  o time de Diniz vai ter de correr e jogar muita bola. Nada fácil, pois.

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  Um Ba x Vi de especulações

 No âmbito doméstico, o futebol baiano, tempo de entra e sai de atletas na dupla Ba Vi, recomposição de plantel e planejamento para a temporada 2024 – Campeonato Baiano que começa nos meados de janeiro, a cobiçada Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e a Série A, competição mais importante do calendário. Podemos ter muitos Ba x Vis no ano, para deleite e zoação dos torcedores.

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  Tempo de especulações. Atletas que estavam emprestados ou em fim de contrato e que não estão mais nos planos dos treinadores caindo fora e outros chegando. Confirmados até agora apenas dois, do Vitória – o apoiador William, que estava no Goiás, e o avante Caio. O presidente Fábio Motta disse que mais 10 atletas novos chegarão na Toca, seis já estariam apalavrados. Não vai faltar grana no Rubro-negro, garante.

  No Bahia, haja especulação. Quem fala pelo clube? O City? Ou o ‘presidente’ Emerson? O Palmeiras querendo levar o meia Cauly, o maior destaque do ano, mas o atleta tem contrato longo e uma multa que passa dos 200 milhões. O treinador Ceni faz questão de mantê-lo. Retornam ao clube o goleiro Denis (boas atuações pelo Vila Nova), o jovem lateral equatoriano Chavez, o zagueiro Gustavo Henrique... Mas, o torcedor quer saber e cobra um centroavante, o xerife, o substituto para o bom Acevedo (machucado e fora por uns seis meses), o craque.  

  Melhor esperar pra ver... só vale dar nomes com contrato assinado, não adianta ficar engrupindo torcedor.

Não acredito em Papai Noel.