Muito por conta da conquista do título de Campeão do Mundo, pela Argentino, na Copa do Catar, o astro Lionel Messi, de 37 anos, venceu pela oitava vez a Bola de Ouro, de melhor do mundo na temporada (2022/23). Um recorde de premiações, que coloca Messi num patamar acima do seu compatriota Maradona: mais conquistas, mais gols, mais tempo brilhando no topo do mundo da bola. Um gênio. Exemplo dentro e fora dos gramados.

  Ele próprio, ao receber o troféu, acompanhado da mulher e três filhos, agradeceu aos colegas de seleção pela premiação. Reconhecimento e humildade. A Copa do Mundo no Catar foi um instante único na história do atleta e da seleção de seu país. Como foi dito: “Messi jogou pela Argentina e os argentinos jogaram por ele”. 

  Na sua fala um tom de despedida, passando bastão para os craques concorrentes do momento, o centroavante artilheiro Haaland e o astro francês Mbappé, segundo e terceiro colocados na premiação. O quarto foi o meia De Bruynne e o quinto foi o apoiador Rodri.

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  A solenidade aconteceu em Paris, com pompa e elegância, presença de muitos craques e ex-craques, as duas bolas de ouro chegando de barco (rio Sena) e motos.

  A Bola de Ouro do futebol feminino ficou com a meio-campista espanhola Aitone Bonmati, que atua no Barcelona e foi Campeã do Mundo com a Seleção da Espanha. Nervosa, emocionada, ele contou que se inspirou vendo Xavi e Iniesta jogar, treinar com Guardiola, ainda garota e já nas equipes de base do Barcelona. Joga muito.

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  Outras premiações

  Os dois times da temporada, agraciados, foram o Manchester City (de Guardiola, onde joga o goleiro brasileiro Ederson), futebol masculino – campeão inglês de vencedor da Champions League, e a equipe feminina do Barcelona, também campeão europeu.  Os melhores.

  Na solenidade, um espaço digno para uma bela homenagem a três grandes astros do futebol mundial que nos deixaram: o meia inglês Bobby Charlton, Sir, campeão do mundo em 1966; o atacante Luiz Suarez que fez história nos anos 60 pelo Barcelona e o nosso Rei Pelé. Bonito.

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  - O Troféu Revelação, o Kopa (meia da seleção francesa de 58), de atleta jovem destaque da temporada, foi para o meia inglês Bellingham, que joga no Real  Madrid, um jogador diferenciado, raro, pela sua visão de campo, dinamismo, elegância e capacidade de finalização.

-  O troféu Yashin, de melhor goleiro foi entregue ao argentino Martinez, sobretudo pela sua atuação na Copa do Catar, om defesas em lances e penalidades que garantiram o título a Los Hermanos.

-  O Troféu Müller, de artilheiro da temporada coube ao norueguês Haaland, que atua no Manchester City, um fenômeno dentro da grande área – marcou mais de 60 gols na temporada, um escândalo para os padrões europeus.

- O nosso Vini Jr, ponteiro do Real Madrid (o sétimo colocado entre os melhores), ficou com o Troféu Sócrates, criado para estimular ações humanitárias dos atletas. Vini Jr criou e mantem uma Fundação com seu nome, no Rio de Janeiro, que acolhe, educa e estimula a prática de esporte entre c crianças da periferia carioca. O jogador aproveitou para reforçar sua fala e sua luta contra o racismo nos campos e estádios de futebol pelo planeta.