Esporte

BAHIA VENCE OPERÁRIO EM PONTA GROSSA E VITÓRIA EMPATA EM FORTALEZA

ZedeJesusBarrêto comenda a boa campanha do Bahia na série B, vice-lider com 25 pontos
ZedeJesusBarrêto ,  Salvador | 12/06/2022 às 04:09
Operário 0x1 Bahia
Foto: Ascom Operãrio


   O Bahia foi superior, jogou melhor todo tempo e conseguiu vencer fora de casa o Operário de Ponta Grossa/PR, 1 x 0, com gol de Mugni no segundo tempo. Ótimo resultado, que mantém o Tricolor cada vez mais vice-líder, agora com 25 pontos, a três apenas do líder Cruzeiro, que joga neste domingo à tarde contra o Vasco da Gama, em São Januário.  

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  O Vitória, pela Série C, até saiu na frente, jogando contra o Atlético/CE em Fortaleza, mas cedeu o empate (1 x 1) ainda no primeiro tempo. Jogou toda a segunda etapa com um atleta a mais e não conseguiu se impor. Incompetência total. No final, houve muita confusão entre jogadores, banco, comissões técnicas, o árbitro perdido, muitas expulsões...

Mas isso não é futebol, é feio.  O Leão continua patinando, ainda bem próximo da zona rasteira da tabela de classificação.

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 No Germano Krugger

-  Boca de noite de sábado bem fria em Ponta Grossa (10 graus), interior do Paraná (a 170km da Capital), mas sem chuvas. Gramado bem cuidado, arquibancadas acanhadas mas com bom público, zoando.

-  O Tricolor baiano em campo como vice-líder da competição, 22 pontos ganhos. O Operário em 7º lugar com 15 pontos.

 - O Bahia em campo com uniforme branco total; Os donos da casa de preto e branco.  

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 Com bola rolando ...

 Muito estudo de parte a parte nos minutos iniciais. Sem predominâncias.

- Aos 12’, primeira estocada do Bahia; Rodallega dividindo com o goleiro Vanderlei, na quina da pequena área, melhor para o arqueiro. O Operário se fecha quando não tem a bola e sai em bloco quando a recupera, fazendo alguma pressão com bolas alçadas, escanteios.

- Aos 23’, Mugni chutou de fora, muito longe do gol. Aos 26’ F. Neto de longe, de canhota, Danilo catou, bem colocado. Aos 32’, Djalma tabelou com Rodallega e despejou uma bomba cruzada, baixa, o goleirão rebateu. Aos 36’, outro chute de larga distância, de Rildo, Vanderlei defendeu no chão, com rebote, mas ninguém chegou. Aos 41’, os tricolores pediram pênalti em Rildo, que entrou na área costurando e foi fechado por dois zagueiros na hora do chute. O árbitro nem tchum. Aos 47’, Rodallega bateu de fora, no chão, Vanderlei pegou bem postado.

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 O Bahia foi melhor na primeira etapa, de 50 minutos. Trabalhou melhor a bola, evoluiu com troca de passes, bola no chão, criou algumas chances e suportou bem atrás. Mas não fez o gol.  Muita chiadeira com o árbitro, que não teria marcado um pênalti em Rildo. O zero no placar deixava o segundo tempo aberto.

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 No intervalo, Guto tirou Raí, que nada fez, colocou Davó. O Bahia continuava melhor, tramando, chegando bem. Faltava finalização, definição, lucidez. Aos 6’, Davó recebeu passe na área, de frente, livre, mas pegou muito mal na bola, desperdiçou. Aos 10’, numa boa troca de passes, Rodallega, Davó, Rildo ficou de cara, livre ... mas bateu pra fora. Chance clara perdida. O treinador Claudinei muda o esquema de três zagueiros, tentando sair do sufoco. Até os 15’, só deu Bahia.

- Aos 16’, saiu Rildo e entrou Jacaré. O Tricolor dominava, mas o ‘fantasma’ assustou, aos 21’; Silvinho bateu de longe obrigando Danilo Fernandes a espalmar, no canto. O time visitante continuava atuando no campo adversário. Aos 25’, Rodallega limpou na frente da meia lua e tentou colocar pelo alto, cobriu o arco.

  Com o cansaço batendo, de lado a lado, mais espaços no gramado, a marcação afrouxando e altos riscos, lá e cá, qualquer vacilo seria fatal.  Aos 30’, Claudinei pôs sangue e fôlego novo, trocou três, foi pra cima, pro tudo ou nada. Equilibrou. O time de Guto parecia mais pregado.   

  - Gol ! 1 x 0 Bahia, Mugni, da direita, pé esquerdo, chute cruzado, rasteiro, no cantinho, aos 37 minutos.

 Guto trocou Mugni e Rodallega, cansados; entraram Falcão e Luiz Henrique. A ideia era suportar, fechar atrás e segurar a vantagem.  Aos 39’, Falcão pegou rebote, de longe, passou perto.  O Bahia cozinhando, já fechadinho, explorando o contragolpe, suportando bem. O árbitro acrescentou seis minutos ao tempo regulamentar. O Operário todo em cima, tentando de tudo, o torcedor cobrando.

 - Aos 49’, em boa arrancada de Jacaré, Luiz Henrique chegou um tico atrasado e perdeu a chance de ampliar, fechar o caixão. Acabou !

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Destaques

- A postura defensiva, o miolo de zaga, sem falhas; Mugni pela fibra e pelo gol; Emerson, bom jogo, mostrou raça, e Rildo foi o mais insinuante na frente.  

 

Escalações

 - Operário, o ‘fantasma’: Vanderlei, Thales, Alemão e Reniê; Arnaldo, Fernando Neto, Ricardinho, Chorão e Fabiano; Silvinho e Paulo Sérgio (Saraiva, Pavani, Lucas, Junior Brandão, Tomas Bastos). Treinador, Claudinei Oliveira.

 - Bahia escalado por Guto Ferreira: Danilo Fernandez, Borel, Ignácio, Luis Otávio e Djalma; Emerson, Mugni, Daniel; Raí, Rodallega e Rildo (Gregori, Jacaré, Davó, Falcao e Luiz Henrique).

 Arbitragem do Rio Grande do Norte, com VAR; no apito, Carlos Marques Vieira. Caseiro, bem que tentou complicar, mas não conseguiu.  

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 Próximo jogo do Bahia é a na Fonte Nova, contra o Chapecoense, na terça-feira à noite (19hs).

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  Série C/em Fortaleza

- Estádio Presidente Vargas, arquibancadas vazias.

  O Atlético, em casa, começou ditando ritmo, fazendo pressão, atuando mais próximo da área baiana; Rafinha chegou com algum perigo aos 15’. Trinta minutos sem grandes emoções, e o time cearense era melhor, chegava mais. Daí, num erro cearense em saída de bola, o Leão engrenou um contragolpe, 4 contra 2 e ...

 - Gol! 1 x 0 Vitória, Rafinha, aos 32’, recebeu de Alemão, ficou de cara e não perdoou, abrindo o placar.  

  Os cearenses foram para cima. Aos 39’, Lucas Arcanjo espalmou um chute que entraria no ângulo, evitando o empate.

 -  Gol ! 1 x 1, Caio Acaraú, aos 42 minutos, finalizando pelo meio da zaga baiana, espiando.  Primeira etapa empatada.

  Jogo morno na segunda etapa. Muitas substituições, nada acontecia. Um gol só sairia num erro, numa bobeira do adversário. O time cearense teve um jogador expulso, aos 3 minutos, mas o rubro-negro não soube aproveitar a vantagem. Pouca criação, passes equivocados e nenhuma finalização correta. Aos 40’, Allan Pedro teve boa chance de desempatar, mas faltou lucidez e pontaria.

Aos 43’, um zagueiro cearense machucou e o Atlético terminou com dois atletas a mais em campo, mas ... cadê time? No finalzinho, confusão, briga entre jogadores, Eduardo, Matheus Moraes e alguns da comissão técnica das duas equipes expulsos. Por conta das agressões, pode resultar em suspensões e prejuízos futuros ao rubro-negro.   

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- O time baiano escalado por Fabiano Soares: Lucas Arcanjo, Alemão, Danilo, Marco Antonio e Sanches; Dionísio, Leo Gomes, Santiago e Rafinha; Roberto e Trellez (Eduardo, Alan Pedro, Dinei, João Pedro, Matheus Moraes...)

- O Atlético/CE do treinador Roberto Carlos : Carlão, Ceará, Caio Acaraú e Ze Carlos; Guto, Marcelinho, Lucas Bessa e Leilon; Vanderlan e Yuri Tanque.

 Arbitragem ... Denis Serafim, de Alagoas no apito, sem VAR.  

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 O Leão baiano joga pela 11ª rodada no Barradão, contra o Botafogo/PB. Domingo, deste a oito, às 17h.

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 Copa do Brasil

 Pelas oitavas de final da competição, após sorteio, definidos os confrontos, o Bahia encara o Athlético/PR. Primeiro jogo na Fonte, dia 22 de junho; o segundo é lá na Arena do Furacão, dia 13 de julho.

 Os demais confrontos: Corínthians x Santos; São Paulo x Palmeiras. Goiás x Atlético de Goiás; Fortaleza x Ceará; Fluminense x Cruzeiro; América MG x Botafogo; Flamengo x Atlético Mineiro.

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