Economia

BAÍA DE TODOS OS SANTOS PODE TER MONITORAMENTO COMO EM SÃO FRANCISCO

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| 01/02/2011 às 21:25
Reunião realizada na Secretaria da Indústria e Mineração
Foto: Elói Correia
 

A Baía de Todos os Santos pode ter o mesmo modelo de proteção e gestão adotado pela Baía de São Francisco, nos Estados Unidos. O assunto foi tratado hoje (01.02) pelo secretário da Indústria, Comércio e Mineração e vice-presidente do Conselho da Cetrel, James Correia, em reunião com dirigentes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Instituto de Meio Ambiente, Cetrel e do WWI - Worldwatch Institute, que acompanha as ações de monitoramento realizadas pela San Francisco Bay Preservation and Development Comission.


"São muito maiores as semelhanças do que as diferenças entre as baías de Todos os Santos e a de São Francisco. Ambas são belíssimas e cercadas por uma grande região metropolitana, por muitas indústrias, portos e ferrovias. A Califórnia, assim como a Bahia, também está localizado no semi-árido. Então, temos muito a aprender com a experiência californiana no controle de efluentes e no monitoramento da qualidade da água", explica Eduardo Atahayde, diretor do WWI.


Para o secretário James Correia, a utilização sustentável dos recursos da Baía de Todos os Santos é fundamental para que o Estado se desenvolva, ao mesmo tempo em que preserva os seus encantos e a sua beleza natural. "Desde o final do ano passado, a Cetrel investiu R$ 15 milhões na rede de monitoramento da qualidade do ar de Salvador, já anunciou a construção de um emissário submarino em Mataripe e agora, com a Petrobras e a Braskem, pode auxiliar no monitoramento da qualidade da água da nossa Baía de Todos os Santos", declarou Correia.