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Criar um espaço de articulação, troca de experiências, qualificação,
monitoramento e avaliação das ações de agricultura urbana e periurbana
realizadas dentro da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Com esse
propósito de convergência e integração, a Secretaria da Agricultura, por
meio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) realizou no
Centro de Treinamento da empresa, em Itapuã, o primeiro encontro
para formação do Coletivo Metropolitano de Agricultura, que contou com a
participação de 35 entidades ligadas ao setor. A iniciativa é resultado de
um compromisso assumido durante o I Seminário de Agricultura Urbana e
Periurbana, realizado neste mês pela EBDA.
Durante a reunião, os representantes dos poderes público e privado, ONGs,
cooperativas e movimentos sociais presentes conheceram, através dos
técnicos da EBDA, os princípios e diretrizes que orientam a Política
Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana. Também foram abordados no
encontro a importância do fomento e da qualificação profissional dos
agricultores, o estímulo à produção de alimentos voltados, sobretudo, à
elevação dos níveis de nutrição das populações mais vulneráveis e à
possibilidade de geração de excedente para a melhoria da renda das
famílias assistidas.
Para o coordenador do programa em Salvador, o engenheiro agrônomo da EBDA,
Carlos Armando, a agricultura urbana e periurbana contribui para a
promoção do desenvolvimento rural sustentável, dentro das cidades,
centrada na expansão e fortalecimento da agricultura familiar,
viabilizando as condições necessárias para pleno exercício da cidadania e
para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores urbanos.
A região metropolitana de Salvador possui, hoje, cerca de 50 hortas
urbanas. Os produtos são comercializados no próprio local de plantio, com
venda direta nas hortas, ou distribuídas em supermercados de bairros,
pizzarias, mercearias, asilos, creches e em outros espaços de grande
concentração habitacional, aumentando significativamente a renda familiar
do produtor.