vide
Sérgio Furquim diz que a Sefaz só mostra o que é bom e esconde o que é ruim
Foto: BJÁ
No velho estilo o que é bom eles mostram e o que é ruim eles escondem a SEFAZ esconde o verdadeiro fiasco apresentado pelo desempenho dos agentes de tributos na fiscalização do Simples Nacional em comparação a ação dos Auditores, segundo o diretor do UAF, Sérgio Furquim.
"Além disto, no velho estilo da manipulação omitem, evitam e não divulgam a relação dos valores pagos por Auditor", comenta situando que o desafio lançado pelo IAF há dois dias cobrava a divulgação dos números e a SEFAZ, mais uma vez, por conveniência se calou.
IAF mostra os números:
Na fiscalização do Simples Nacional houve uma queda de 64,90% no total de crédito reclamado e queda de 42,94% na quantidade de autos lavrados.
Em valores nos meses de julho e agosto de 2008 os Auditores Fiscais autuaram o montante de 11,03 milhões de reais em 836 autos de infração lavrados. Média por Auto de R$13,2 mil. Nos meses de julho e agosto de 2009, sob a égide do novo projeto fisco, os agentes de tributos autuaram o montante de 3,87 milhões em 477 autos lavrados. Média por Auto de R$8,12 mil.
"O resultado não surpreende a Diretoria do IAF que alertou desde o início que o único objetivo da Lei era transformar agentes de tributos em Auditores sem concurso. Fato se confirmou recentemente com o primeiro processo de um agente requerendo a isonomia salarial", segundo Furquim.
"Não nos surpreende também que esta mesma equipe colocou em 2007 a Bahia na 26° posição no crescimento do ICMS do Brasil. Em 2008 alcançou a 19° posição e não satisfeitos em 2009 (até junho) voltaram a 26 ° posição no crescimento do ICMS do Brasil, ostentando também o título de pior do Nordeste", completa o diretor.
(Veja outras matérias sobre o mesmo tema nas editorias de Política e Economia)