Integrante do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde (Gesau), Rogério Queiroz considerou a reunião bastante produtiva. A presença da subsecretária de Saúde, Suzana Ribeiro; da superintendente de Atenção Integral à Saúde, Gisélia Santana; do diretor de Gestão da Rede Própria, José Walter Júnior; de todos os dirigentes de maternidade e representantes dos Distritos Sanitários foi importante para as discussões, assinalou o promotor de Justiça, destacando que diversos problemas relacionados ao sistema de saúde foram debatidos, o que ocorreu inclusive com demandas que são apresentadas pela população ao MP. De acordo com ele, já foi identificado que o maior motivo da superlotação das maternidades na atualidade é a deficiência que existe no atendimento às gestantes durante o pré-natal. Isso tem gerado muitos nascimentos prematuros, alertou o promotor, sinalizando que aí está uma das grandes causas da superlotação das UTIs neonatais. Segundo Queiroz, dados revelam que 40% da prematuridade está diretamente relacionada à falta do pré-natal. Por isso, frisou ele, o Município também precisa agir e será convidado a participar da próxima reunião que deverá acontecer no mês de maio para discutir medidas de curto prazo e a melhoria do pré-natal. Para Rogério Queiroz, o aumento da capacidade de assistência das maternidades passa pela criação de novos leitos, mas também pela melhoria da atenção à gestante.