Direito

Salvador poderá contar com novos leitos UTIs neonatais até final 2012

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| 18/04/2012 às 18:02
Propostas de solução para os problemas de superlotação nas maternidades e do déficit de leitos nas UTIs neonatais de Salvador foram apresentadas na manhã desta quarta-feira, dia18, durante a 37ª Reunião do Colégio de Maternidades, realizada na sede do Ministério Público estadual, no Centro Administrativo.

Segundo os representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), a proposta do Estado é de instalação de novos leitos de UTI na capital até o final deste ano de 2012. Uma informação que, conforme registrou o promotor de Justiça Rogério Queiroz, permite que se vislumbrem sinais concretos de resolução do problema relacionado ao déficit de UTIs neonatais.

Integrante do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde (Gesau), Rogério Queiroz considerou a reunião bastante produtiva. A presença da subsecretária de Saúde, Suzana Ribeiro; da superintendente de Atenção Integral à Saúde, Gisélia Santana; do diretor de Gestão da Rede Própria, José Walter Júnior; de todos os dirigentes de maternidade e representantes dos Distritos Sanitários foi importante para as discussões, assinalou o promotor de Justiça, destacando que diversos problemas relacionados ao sistema de saúde foram debatidos, o que ocorreu inclusive com demandas que são apresentadas pela população ao MP. De acordo com ele, já foi identificado que o maior motivo da superlotação das maternidades na atualidade é a deficiência que existe no atendimento às gestantes durante o pré-natal. Isso tem gerado muitos nascimentos prematuros, alertou o promotor, sinalizando que aí está uma das grandes causas da superlotação das UTIs neonatais. Segundo Queiroz, dados revelam que 40% da prematuridade está diretamente relacionada à falta do pré-natal. Por isso, frisou ele, o Município também precisa agir e será convidado a participar da próxima reunião que deverá acontecer no mês de maio para discutir medidas de curto prazo e a melhoria do pré-natal. Para Rogério Queiroz, o aumento da capacidade de assistência das maternidades passa pela criação de novos leitos, mas também pela melhoria da atenção à gestante.