Inaugurado em março de 2005, numa parceria entre o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), o 3º Juizado Especial Cível não atende estruturalmente às necessidades de seus servidores, seus magistrados e, principalmente, de seus consumidores (ou da população).
O contrato firmado entre o TJBA e a FTC determina que as manutenções e a limpeza da unidade são uma responsabilidade da faculdade, assim como, as questões relacionadas à segurança (principalmente por se tratar de instituição privada). No entanto, o que se vê na prática é um total descaso com a unidade, seus servidores, magistrados e partes.
No ano de 2009, no Jornal O servidor, Nº 24, o SINTAJ denunciou a péssima condição em que se encontrava a unidade, na ocasião eram os próprios servidores os responsáveis pela limpeza de sua área de trabalho. Dois anos se passaram e a situação apenas piorou.
O Juizado Especial da FTC atualmente está sendo apelidado de "inferno", pois os aparelhos de ar-condicionado não funcionam e as instalações não oferecem condições dignas de trabalho àqueles que estão ali lotados, ou mesmo para os que apenas passam por lá para tratar de alguma causa judicial.
A reforma pela qual a unidade passa agora era mais do que necessária. O que é totalmente desnecessário é o tratamento desumano da atual gestão para com todos (magistrados, servidores, advogados e cidadãos) que insiste em manter a unidade em funcionamento durante o período de reforma.
A poeira, a ausência de sistema, o barulho das máquinas utilizadas pelos operários da reforma, o cheiro da tinta, tudo ensejaria, para quem tem um mínimo de bom senso, na suspensão das atividades da unidade até a conclusão da reforma. Mas bom senso é uma coisa que está faltando na atual gestão do TJBA.