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Representantes dos dois sindicatos foram recebidas pela presidente do TJ
Foto: ASCOM SINPOJUD
Uma assembleia de servidores da Justiça a ser realizada nesta sexta-feira, 14, na sede do Sindicato dos Bancários, a partir das 9h, vai decidir sobre a greve que paralisa as atividades judiciais.
Na última quarta-feira, 12, a desembargadora Telma Britto, presidente do Tribunal de Justiça, recebeu diretores dos sindicatos SINPOJUD e SINTAJ mais a participação de representantes da base e do comando de greve. O objetivo tinha como ponto inicial a negociação com a categoria dos servidores do Poder Judiciário.
A presidente falou de seu espanto em relação a greve deflagrada há uma semana. Mostrou-se surpresa porque ficou sabendo da greve em Brasília quando negociava com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela esperava da categoria, principalmente dos sindicatos, maior tempo dela à frente da administração do Tribunal de Justiça. "Estou apenas há três meses à frente da presidência do TJ", disse.
A presidente do Tribunal de Justiça falou ainda que o fato de parte da categoria dos servidores ter procurado o CNJ - referindo-se à Nota Técnica e ao adicional de função -, tira de sua responsabilidade tomar providências, como as que vinha mantendo: ser contra demissão, cortes no geral, levar projetos à Assembleia Legislativa e decretos que venham a desonerar a folha.
A desembargadora presidente do Tribunal de Justiça disse que qualquer atitude dela a partir de agora, e enquanto os servidores permanecerem em greve, é o de acatar as decisões do CNJ. Não abrirá mão do Poder Judiciário, de sua administração, falando que a Bahia tem história no contexto e deve, portanto, ter o respeito que merece como instituição do Poder Público.
A reunião foi até as 22 horas. Os servidores se reuniram no Hall do TJ até às 23 horas, após duas horas com a presidente do Tribunal de Justiça, e fizeram pré-avaliação da reunião confirmando que não houve avanço nas negociações.