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Dez pessoas acusadas de formação de quadrilha, posse de arma e furto foram condenadas, sexta-feira (23), pelo juiz Roberto Paulo Prohmann Wolff, da Vara Criminal da Comarca de Guanambi, em ação penal procedente do Ministério Público. A soma das condenações totalizou 110 anos.
O inquérito policial resultou em várias prisões em flagrante, feitas pela Polícia Federal, após monitorar os membros da quadrilha e descobrir que eles planejavam assaltos a bancos em Guanambi. Foram apreendidas armas, algumas de grosso calibre, veículos e localizado um imóvel onde a quadrilha se reunia.
Conforme os autos, os membros da quadrilha eram especialistas em assaltos a carros-fortes e roubos a banco em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia.
Os bens apreendidos serão submetidos a leilão público após o trânsito em julgado; e as armas, que estão sob a guarda provisória da Polícia Federal, devem ser remetidas à 6ª Região Militar, em Salvador.
Os acusados Gláucia Pereira de Souza e Silva, Nadir do Ó Guimarães, Ênio Cesar Alves Cardoso e Patrícia Almeida Teodósio foram absolvidos por insuficiência de provas.
O magistrado determinou que fossem expedidos ofícios a todas as Corregedorias-Gerais de Justiça em todo o País para a localização e confisco de possíveis bens em nome dos réus, adquiridos após o ingresso da ação, em 2 de outubro de 2005.
O processo foi remetido ao Ministério Público, e os réus e defensores serão intimados, mas o juiz ressaltou que, independentemente de recursos por parte da acusação ou da defesa, serão expedidas guias de recolhimento provisórias.
Os réus que já se encontram presos em centros de detenção na Bahia e em Pernambuco, entre seis e sete, devem ser transferidos para a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador.
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