A escola de Panificação inaugurada no Conjunto Penal Feminino é a primeira de quatro que serão instaladas nos próximos meses, nas unidades prisionais, em parceria com as Voluntárias Sociais. As outras serão na Colônia Penal Lafayete Coutinho, no Conjunto Penal de Feira de Santana e no Conjunto Penal de Jequié.
O Secretário Nelson Pellegrino agradeceu o apoio das Voluntárias Sociais e destacou que a Escola de Panificação faz parte da política do atual governo de tratar com total dignidade os que estão sob sua custódia sem entretanto abrir mão do comando do sistema prisional.
Inicialmente as aulas serão ministradas para oito internas por turno. Os equipamentos doados pelas Voluntárias Sociais armário estufa, miniforno turbo gás, e masseira possibilitam a produção de 600 pães/dia. Segundo Julio Santos, da empresa Renascer, este é um equipamento apropriado para uma escola, em escala bem menor; uma padaria industrial, como a instalada na Penitenciária Lemos Brito (PLB), produz nove mil pães por dia.
As internas que forem selecionadas para o projeto da Escola de Panificação, receberão mensalmente 75% do valor do salário mínimo, além do benefício da remissão de pena, em que, para cada três dias trabalhados, é reduzido um dia da pena. Para a empresa que ficará responsável pela administração da padaria-escola, há o beneficio de não pagar encargos sociais como FGTS e INSS, além de não terem vínculo empregatício com os internos.
Presente
Durante a inauguração da Padaria Escola foram expostos quadros das internas do projeto Pintando a Liberdade. O projeto desenvolvido em sistema de voluntariado - pelo Promotor da Execução Penal, Edmundo Reis, com o apoio dos artistas plásticos Sérgio Amorim e Hamilton Macário, beneficia 15 internas do Conjunto Penal Feminino, no complexo da Mata Escura. A primeira dama Fátima Mendonça foi presenteada com um quadro do artista plástico Sérgio Amorim e conversou com as internas Angelita Lourdes de Souza e Rosemar Rosa, elogiando a qualidade da pintura realizada por elas.