Ao conhecer, hoje pela manhã, os resultados obtidos no Movimento pela Conciliação, apresentados pela presidente Silvia Zarif, o conselheiro do CNJ Nelson Tomaz Braga afirmou que "com relação ao mutirão, o Tribunal da Bahia é um marco de excelência".
Ele declarou ainda que volta para Brasília levando a melhor impressão não apenas do Tribunal de Justiça, também do TRT e da Justiça Federal: "São todos juízes engajados, trabalhadores e preocupados com a prestação jurisdicional".
Da apresentação, em vídeo, na Sala de Sessões 1, participaram o juiz Augusto de Lima Bispo, assessor especial da Presidência II e integrantes da Comissão Permanente de Planejamento e Execução do Movimento pela Conciliação (Coppemc) e do Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica.
O conselheiro fez também uma visita de cortesia às corregedoras da Capital e do Interior, respectivamente, desembargadoras Telma Britto e Maria José Sales Pereira, com as quais conversou sobre a Justiça baiana e as dificuldades que o TJ enfrenta.
A visita do conselheiro a Salvador, a pedido da juíza Morgana Richa, presidente da Comissão de Acesso à Justiça e Cidadania do CNJ, tem por objetivo alinhar as ações e promover um intercâmbio entre as Justiças Federal, do Trabalho e Estadual para as atividades da Meta 2, cuja proposta é julgar até o fim do ano todos os processos que deram entrada até 2005.
Ele observou, ainda, que "embora a Meta 2 esteja programada para ser encerrada em dezembro, isto não quer dizer que não possa ser criada uma nova meta em busca do constante desafogamento do Judiciário".
Quanto ao entrosamento da Justiça na Bahia, o conselheiro disse "ter certeza que em conjunto, os três Tribunais conseguirão arregimentar todos os segmentos sociais da Bahia para o encerramento da Meta 2, em 11 de dezembro". Na mesma data, o TJ estará encerrando mais uma Semana de Conciliação, que acontecerá a partir do dia 30 de novembro