Aconteceu nesta quinta-feira, à noite
Dinailton Oliveira lança campanha a presidência da OAB/BA em jantar na Casa do Comércio
Foto: BJÁ
Centenas de advogados participaram nesta noite de quinta-feira, 1º, do lançamento da candidatura de Dinailton Oliveira à presidência da OAB/BA, em eleição que será realizada em novembro próximo. Dinailton disse ao BJá que a insatisfação com os atuais gestores da OAB na Bahia é grande e vai pautar sua campanha na "implacável defesa das prerrogativas do profissional de advocacia".
Segundo Dinailton, a atual direção da OAB/BA "jogou essas prerrogativas pelo ralo. Nunca um advogado precisou de senha para exercer sua profissão. Isso é uma humilhação que está acontecendo com a categoria em todas as Varas". Dinailton terá como vice de sua chapa Rui Medeiros e uma composição que espelhe todo o Estado da Bahia.
Ainda de acordo com Dinailton, a OAB/BA afrouxou a vigilância em relação a defesa do Estado Democrático de Direito e também aos Direitos Humanos. "Hoje, a OAB/BA representa um instrumento da satisfação dos interesses dos seus dirigentes e nós precisamos mudar esse quadro e vamos fazer isso com a ajuda da maioria dos advogados baianos", sentenciou.
Outro ponto levantado pelo candidato se relaciona com o enorme número de faculdades de Direito instaladas na Bahia formando novos profissionais, os quais, chegam ao mercado sem o apoio da Ordem. Entende Dinailton que o mercado baiano está passando por uma séria distorção onde pontuam megas-escritórios repletos de advogados que ganham salários aviltantes. "Nós vamos lutar para modificar essa lógica", confessou ao BJá.
O candidato disse ainda que conseguiu junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a celebração de um convênio entre esta entidade e os três poderes da Bahia, para que os técnicos do Conselho levantassem as necessidades estruturais do Judiciário baianos, e, em decorrência disso, implementassem, em conjunto, as medidas necessárias para tornar o Poder Judiciário mais eficiente;
"Lamentavelmente a direção atual da OAB/BA requereu o arquivamento do processo no CNJ e frustou as expectativas e esperanças de todos, deixando a clara submissão da Ordem aos que não têm interesse em ver o Judiciário baiano atuando com eficácia", completou.