Direito

PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA SURPRESO COM MOVIMENTO PAREDISTA NO ÓRGÃO

Vide
| 04/09/2009 às 20:20

Surpreso com a paralisação realizada ontem, dia 3, pelos servidores do Ministério Público no interior do estado, vez que estava em fase de negociação com a categoria, o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto disse que quer dar continuidade ao diálogo, em busca do atendimento, na medida do possível, das reivindicações apresentadas, o que só pode ser feito com a retomada das atividades.

O chefe do Ministério Público diz que a Instituição não é refratária e sempre está aberta ao diálogo, cuja ruptura ocorreu unilateralmente.


Explica que sempre recebe os representantes do sindicato classista quando é solicitado e, no encontro ocorrido na semana passada, o presidente da entidade e parte da diretoria levantaram como principal reivindicação a revisão da regulamentação do pagamento do auxílio-transporte. De imediato, o PGJ determinou ao chefe de gabinete, promotor de Justiça Airton Juarez Chastinet, presente ao encontro, que realizasse um estudo, juntamente com a Superintendência de Gestão Administrativa, sobre possíveis prejuízos provocados pela regulamentação, devendo ser analisado caso a caso.


Explica o PGJ que os representantes classistas saíram da reunião aparentemente satisfeitos e se comprometeram em repassar as informações para os demais, durante a assembléia que seria realizada no último dia 29 de agosto. Na segunda-feira imediata à reunião, dia 31 de agosto, o gabinete recebeu o comunicado sobre a paralisação, marcada para três dias depois, um tempo curto para analisar todas as questões e deliberar sobre elas.


A suspensão do pagamento do auxílio-transporte foi feita porque foram detectadas algumas irregularidades que estão sendo sanadas. A surpresa, explica o PGJ, deve-se também ao fato de estar tramitando na Assembléia Legislativa um projeto de lei que concede reajuste diferenciado, e "o sindicato não concentrou esforços para a sua aprovação, preocupando-se com o auxílio-transporte, cuja suspensão repercute apenas entre os servidores do interior.