Advogados de três campanhas em Salvador (PSDB, PMDB e DEM) refutam a acusão formulada pelo jurídico do PT, em A Tarde, hoje, 18, e atestam que os juizes estão agindo com absoluta imparcialidade no processo eleitoral na capital baiana.

  VIDE NOTA

Na edição do Jornal A Tarde, que circulou, hoje, 18 de setembro de 2008, constam declarações atribuídas ao Jurídico do PT, que merecem ser refutadas pelos seguintes motivos:

1. Reconhecemos o esforço empreendido por servidores e juízes, que vêm trabalhando exaustivamente, inclusive nos sábados, domingos e feriados, algumas vezes varando a madrugada em sessões e em exame de processos.

2. O período de tempo para o julgamento dos processos, ou até mesmo para a apreciação das liminares, tem sido o mesmo para todas as coligações e decorre do grande número de pedidos, em quantidade desproporcional à quantidade de juízes e servidores, que se encontram sobrecarregados nas Zonas Eleitorais e no Tribunal Regional Eleitoral.

4. Todas as coligações têm obtido decisões favoráveis e desfavoráveis às suas pretensões, cujo local apropriado para manifestações de inconformismo é o foro eleitoral, no âmbito de cada processo e através dos recursos cabíveis, e não o da imprensa, que exerce papel fundamental e indispensável ao Estado Democrático de Direito, mas não realiza justiça.

5. Aqueles que não suportam derrotas em medidas judiciais proferidas nos estritos limites das competências legais, não valorizam a livre convicção dos juízes, garantia não apenas dos jurisdicionados, mas de toda a cidadania.

6. É falsa a afirmação de que o PT está sendo preterido pela Justiça Eleitoral, cujo comportamento tem sido de absoluta imparcialidade.


Luiz Viana Queiroz
Manoel Guimarães
Ademir Ismerim
Débora Guirra
Representantes das coligações :
A Voz do Povo Coligação Força do Brasil em Salvador Coligação Para Melhorar Salvador

COMENTÁRIO
DO BAHIA JÁ

 Pelo menos, em questões jurídicas, coligações que se apresentam no decorrer da campanha como inconciliáveis no plano político, se uniram contra o PT.

  Sinal dos tempos?

  Nem tanto.

  Os advogados fazem parte de uma categoria profissional e os políticos de outra.

  Os primeiros estão sempre unidos em objetivos comuns; os segundos, nem pensar nessa hipótese.

  Daí que não se deve estranhar essa postura dos eminentes advogados em tela.