Veja informações da ACS do MP
O MP deseja saber até onde se confunde a função pública de Maracajá e o Bahia (Foto/Arq)
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Ministério Público baiano instaurou um inquérito civil para apurar se o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Paulo Maracajá, exerce paralelamente à função pública a "atividade clandestina" de co-gestor de uma instituição privada, o Esporte Clube Bahia, participando ativamente de atos administrativos e decisórios.
Portaria neste sentido foi formulada na última segunda-feira, dia 16, pelo procurador-geral de Justiça Adjunto para Assuntos Jurídicos, Carlos Frederico Brito dos Santos, que, agindo por delegação especial do procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto, preside o inquérito fruto de representação protocolada no MP por Nestor Mendes Lima Júnior, Fernando Antônio Gonzalez, Emanuel do Prado Vieira, Ivan Jorge de Carvalho e Jorge Antônio de Cerqueira Maia.
No próximo dia 3 de julho, os cinco autores da representação deverão ser ouvidos no Ministério Público pelo procurador de Justiça Carlos Frederico, que requisitou atas de reuniões realizadas de 2003 a 2007 pela entidade esportiva 'Clube dos 13', além de cópia de uma entrevista concedida por Maracajá à Rádio Transamérica no último dia 9 de junho.
De acordo com o PGJ Adjunto, o MP deverá adotar novos procedimentos e atos investigatórios, além de ouvir outras pessoas, inclusive Paulo Maracajá, no curso das investigações.
A coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção ao Patrimônio Público e à Moralidade Administrativa (Gepam), promotora de Justiça Rita Tourinho, e o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), promotor de Justiça Paulo Gomes, foram nomeados para atuar como assistentes na investigação.