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Mensagem: Sr. Diretor:
O fim do movimento reivindicatório? A Mesa de negociação permanente.
Esse mecanismo é "vendido" como um grande avanço na relação do governo com os servidores públicos (sic).
Na verdade, a relação estabelecida é com os dirigentes sindicais. Os servidores ficam à mercê de que os seus "representantes" não caiam em tentação. Tudo agora pode ser perpetrado contra os servidores porque foi "decidido à mesa de negociação". Não importa se os dirigentes sindicais tenham outros interesses a zelar além daqueles a que deveriam se restringir.
A mesa de negociação mais se assemelha a um conclave. Aos servidores resta apenas o direito de esperar a "fumaça branca ou cinza": um reajuste salarial que ajude a recuperar as perdas históricas ou apenas a inflação do período.
Há, sem dúvida, uma grande discrepância entre o "entusiasmo" dos sindicalistas com o esquema das mesas e a descrença dos principais interessados, os servidores públicos. As próximas eleições sindicais (em todo o serviço público estadual) podem reservar grandes surpresas.
A menos que os servidores estejam sendo hipnotizados ou perdendo a razão. (Valfredo Novais Silva, Sefaz, FSA)