Que situação lamentável no âmbito do governo
A folia momesca deste ano esfumaçou um assunto que pode ser relacionado no rótulo da mesquinharia, qual seja a demissão do engenheiro da Sudesb, Nilo Júnior, mostrando sintomas do chamado governo republicano.
Sobre todos os aspectos a demissão se revela, além de injusta, desleal e cruel por parte da direção da Sudesb. Veja, hoje em A Tarde, entrevista do engenheiro Nilo acusando Bobô, entre outras coisas, de incompetente e deslecal.
O erro do governo começou com a nomeação de Raimundo Nonato, o Bobô, o qual não possui curso de nível superior. Logo, pela Lei Estadual nº 6.677/93, não poderia ser nomeado para o cargo DS2A privativo de nível superior. Para além da saudade do craque do seu time do coração é preciso respeitar a Lei.
Especificamente no acidente da Fonte Nova, capas do Diário Oficial, releeses e mais um programa de rádio afirmavam que o governo reformou a fonte nova e em razão disso esta estaria apta a ser utilizada. As matérias eram ao manjado estilo... "herança maldita".
Bobô não contava com a inteligência de Nilo Santos Júnior... não sabemos se Bobô leu o laudo que recebeu do engenheiro (afinal nunca administrou nada)... mas o fato é que tanto o MP, quanto a Polícia Civil
possuem cópia do documento de Nilo dirigido a Bobô apontando a necessidade de intervenção do anel superior.
Ao ignorá-lo Bobô chamou a responsabilidade exclusivamente pra sí. Abusou da sorte. Já Wagner ao exonerar Nilo (é competência do governador a exoneração), este proteje Bobô e da razão ao seu argumento.
Segundo Bobô "Nilo quebrou a confiança". Fica a pergunta... Nilo quebrou a confiança por ter entregue o documento a polícia?... e Bobô, não teria quebrado a confiança do Governador ao fazê-lo embarcar na história de que pegamos a "fonte ruim e agora está boa"? Não foi por outro motivo que a Delegada deu a Nilo a menor da indiciação (homicídio culposo)... a Bobô coube o Homicídio Doloso.
A lealdade do governo a Nilo Júnior, lembra bem a fidelidade da Bamor a Beiojoca, mesmo aprontando dentro e fora do Fazendão era perdoado pela torcida. O problema é que fora do esporte tal lógica é imoral e ilegal. O Caso de Nilo é mais rumoroso do que o ex-Superintendente do Procon, Sérgio São Bernardo, pois neste caso há prova documental. Há documentos do Engenheiro sugerindo a interdição.