Direito

SINDILIMP LANÇA CAMPANHA CONTRA ASSÉDIO MORAL EM DEFESA DA MULHER

As informações são da direção do Sindilimp
| 11/01/2008 às 14:01
  A coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp), Ana Angélica Rabello, informa que a entidade está lançando uma ampla campanha na categoria e na sociedade contra o assédio moral, em especial contra a mulher trabalhadora, vítima mais constante deste crime.
 
    A sindicalista argumenta que o assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo, mas tem se intensificado contra as trabalhadoras em limpeza, asseio e conservação. "A sociedade tem preconceito, sim, contra o trabalhador em limpeza e isso se acentua contra a mulher".

   O assédio moral já é tipificado como crime e na Justiça do Trabalho já obtivemos várias vitórias contra esse absurdo. Ofender, menosprezar, rebaixar e fazer uma pessoa sentir-se uma ninguém, sem valor, inútil não pode e não será algo que deve passar com absoluta impunidade.

   O Sindilimp-BA, o qual coordeno e que pela primeira vez tem uma mulher nessa função, vai cumprir sua obrigação social e combater esta violência ", disse Ana Angélica Rabello.


   A humilhação, segundo a sindicalista, compromete a identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, conforme levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

   O Sindilimp-BA está divulgando à categoria em geral e às mulheres trabalhadoras em especial que resistam ás humilhações e ao assédio moral. Na medida do possível detalhe e anote as agressões morais especificando dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais achar necessário.

   Outra recomendação de Ana Angélica Rabello é que as pessoas da categoria vítimas de assédio moral procurem o Sindilimp-BA para relatar o acontecido. O Departamento Jurídico da entidade estará à disposição para encaminhar o caso ao Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos, Delegacia de Polícia e outras instâncias que forem necessárias para resolver a questão.

   "O medo reforça o poder do agressor, portanto, denuncie", finalizou a sindicalista. Carlos Alberto Carlão de Oliveira - MTb 1317 Assessoria de Comunicação 11 de janeiro de 2008