Direito

ELEIÇÃO NA AMAB PEGA FOGO ENTRE JUIZES NATIR DANTAS X UBIRATÃ PIZZANI

A eleição será realizada em 30 de novembro
| 08/10/2007 às 12:05
A sede da AMAB funciona no prédio do Fórum Ruy Barbosa, centro da cidade (Foto:BJ)
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   Para usar uma expressão popular, até incomum no meio jurídico, "está pegando fogo" a sucessão do presidente da Associação dos Magistrados da Bahia, Rolemberg Costa. Concorrem a juiza Nartir Dantas Werber x o juiz Ubiratã Pizzani, o qual, atualmetne, é do conselho deliberativo da instituição.

    Segundo fontes em off, a postura tanto do desembargador Carlos Alberto Dutra Cintra; quanto da presidência do TJ, hoje, sob o comando do desembargador Benito Figueiredo, será de neutralidade.

   Os dois candidatos disputam votos de 700 juizes em todo o Estado, em eleição que está sendo considerada duríssima. Se a juiza Nartir vencer será a primeria mulher a presidir a instituição, quebrando um tabu.
 
   Há, no entanto, no meio jurídico uma ansiedade para se saber se o atual comando do TJ, como se sabe com forte influência do desembargador Cintra, manterá neutralidade na eleição.

   No próximo dia 7, o desembargador presidente do TJ, Benito Figueiredo, ao completar 70 anos de idade entra na compulsória. Ou seja: se aposentará. Dá-se como certeza que, para o seu lugar, assumirá o desembargador Sinézio Cabral Filho, com mandato tampão até que se escolha o novo presidente do TJ, a assumir em 1º de fevereiro de2008.

   O que também se fala, em off, é que a neutralidade (exatamente no momento da eleição para a presidência da AMAB e sua diretoria, dia 30/novembro) estará sob o comando de Sinézio, muito vinculado a Cintra.

   Como eleição sempre é eleição, quer seja no TJ, na AMAB ou na política partidária, com paixões de lado a lado, essa história de neutralidade soa como peça de retórica. A rigor, em eleição tão disputada como será na AMAB, dificilmente as paixões e os partidários de lado a lado ficarão neutros.

   Portanto, tanto Natir; quanto Pizani que coloquem seus blocos na "rua" ou no âmbito do Poder Judiciário. É fazer campanha mesmo, com direito a santinho, slogan e outras coisitas más.