O prefeito, declara o promotor de Justiça, "instituiu, com exclusividade e às custas do sacrificado erário do Município, o 'Transporte Escolar Gratuito do Chefe do Poder Executivo'.
Pelo visto, assim como muitos outros políticos brasileiros, ele insiste em conceber a coisa pública como a continuidade de seu patrimônio pessoal". Jailton, explica Schoucair, "acreditando que o MP ficaria silente com tamanha imoralidade, bem como que seria premiado com o mantro da impunidade", utilizou o veículo para comparecer às aulas mesmo depois do vereador José Leone apresentar o fato à Promotoria, que em procedimento administrativo atestou a veracidade da informação.
Segundo João Paulo Schoucair, o prefeito praticou ato de improbidade administrativa, pois se valeu de veículo municipal para atender finalidade particular às expensas dos cofres públicos. Nesse sentido, o promotor de Justiça solicita a indisponibilidade dos bens de Jailton, requerendo também que ele seja condenado a perder os valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio e a ressarcir integralmente o dano causado ao Município.