As 10 pessoas de uma quadrilha presa pela Polícia Civil de São Paulo que teriam se passado por advogados, promotores, desembargadores e funcionários do poder Judiciário para aplicar golpes, atuavam em cinco Estados do País.   A polícia já havia prendido outro grupo de quatro pessoas que agia da mesma forma. As vítimas eram pessoas que haviam entrado com ações judiciais coletivas para correção de valores de fundos de previdência privada. As quadrilhas atuavam nos Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo o delegado do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) Maurício Guimarães Soares, as investigações começaram há cerca de um mês quando várias vítimas relataram semelhantes formas de agir dos supostos golpistas. De acordo com o delegado, não há como estimar o número de vítimas ou quanto dinheiro a suposta quadrilha conseguiu receber, mas ele disse ter convicção de que muitas outras vítimas devem procurar a polícia depois da divulgação do caso. O delegado informou que os dados das vítimas poderiam ter vazado da empresa de previdência privada, do poder Judiciário ou através de um advogado que teve acesso aos autos. Os supostos envolvidos na quadrilha apreendida hoje são: Janete Gomes dos Santos (suposta chefe da quadrilha), seu marido Marcos Lucas Elói e a sobrinha deles, Carla Pereira; Wagner dos Santos e a mulher Juliana Pedro dos Santos; Priscila Barbosa Leat, Ana Lúcia Ricardo, Neuza Pareira Serra, Custódia de Carvalho e Homero Ricardo de Oliveira.(Site Terra)