A Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) enviou ofício à SSP e ao Ministério Público Estadual, solicitando "providências céleres e eficientes", lembrando que, uma das vítimas denunciou ao MPE, no dia 21 de maio, que tinha sido torturada por policiais. O documento ressalta a coragem que os membros dessa família tiveram para romper o "pacto de silêncio, denunciando os praticantes de um ato que não pode ser tolerado por um Estado de Direito".
O delegado-chefe da Polícia Civil, João Laranajeira, determinou o aprofundamento e celeridade, como rigor, na coleta de provas e o estabelecimento de uma estratégia para a oitiva das testemunhas, com vistas a garantir a integridade física de quem possa colaborar com a apuração.
Pela manhã, ele se reuniu, em seu gabinete, com a diretora do Departamento de Crimes Contra a Vida, delegada Martha Nunes, com a coordenadora do Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio, delegada Andréa Gonçalves Cardoso, a titular da Delegacia de Homicídios, Inalda Cavalcanti, e a titular da 10ª Delegacia (Pau da Lima), Laura Argolo, responsáveis pelas investigações.
A Superintendência de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos, subordinada à SJCDH, acompanhará os processos de investigação, cobrando uma solução aos órgãos competentes. "Estamos solicitando uma investigação ágil e uma resposta para a sociedade que clama por esclarecimentos", informou o superintendente Frederico Fernandes, acrescentando que o assunto será pautado na reunião do Conselho Estadual de Direitos Humanos, que acontecerá no próximo dia 21.